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09/07/2006
-
19h46
da Folha Online
Um helicóptero israelense disparou um míssil contra um depósito de armas do grupo terrorista Jihad Islâmico, na Cidade de Gaza, nesta segunda-feira no horário local (Gaza está seis horas à frente do horário brasileiro). O ataque destruiu praticamente todo o local e não provocou vítimas, disseram o Exército de Israel e testemunhas palestinas.
O ataque ocorreu horas depois que cinco palestinos ficaram feridos em um ataque aéreo na mesma área. Os palestinos estavam em um veículo que transportava armas para militantes do Hamas --ninguém morreu.
Pela manhã deste domingo, em uma explosão ao leste da cidade de Khan Yunes, no sul da faixa de Gaza, um palestino de 18 anos morreu e outros sete ficaram feridos. A causa da explosõa era desconhecida.
Balanço
Também neste domingo, o Exército israelense anunciou que, desde o começo da incursão em Gaza, matou cerca de 70 palestinos. O anúncio foi feito pela rádio pública israelense.
No mesmo comunicado em que reconhece a autoria das mortes, a maioria durante os últimos três dias, Israel nega estar envolvido na morte de uma mãe e seus dois filhos em uma explosão registrada no sábado (8) no bairro de Ash Shiyaiya, ao leste da faixa de Gaza.
A falta de eletricidade afeta grande parte da população da faixa de Gaza, e organizações humanitárias afirmam que os palestinos nesse território estão à beira de uma catástrofe.
Em comunicado conjunto, a UNRWA --agência da ONU que ajuda os refugiados palestinos-- e a OMS (Organização Mundial da Saúde) advertiram que a energia que abastece os hospitais de Gaza só deve durar mais duas semanas. Ontem, a ONU pediu acesso imediato à região.
Ofensiva continua
O primeiro-ministro israelense, Ehud Olmert, prometeu neste domingo continuar a ofensiva na Faixa de Gaza. "Isto é uma guerra à qual não se pode impor um calendário", disse Olmert neste domingo na reunião do conselho de ministros. No sábado, ele rejeitou um pedido de cessar-fogo feito pelo governo palestino liderado pelo Hamas.
O dirigente israelense reiterou que não negociará com o grupo terrorista e partido político Hamas --que controla o governo palestino-- a libertação do soldado Gilad Shalit, seqüestrado por extremistas palestinos da faixa de Gaza em 25 de junho.
Na reunião, o ministro da Defesa de Israel, Amir Peretz, pediu paciência nos esforços para a libertação do soldado Shalit. Ele argumentou que, com o progresso da operação militar na faixa de Gaza, a oposição palestina à luta aumentará.
O Exército israelense iniciou há 13 dias uma operação militar de grande escala em Gaza em resposta ao seqüestro de Shalit e afirma que matou mais de setenta palestinos até o momento --a maioria deles nos últimos três dias.
Com agências internacionais
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Um helicóptero israelense disparou um míssil contra um depósito de armas do grupo terrorista Jihad Islâmico, na Cidade de Gaza, nesta segunda-feira no horário local (Gaza está seis horas à frente do horário brasileiro). O ataque destruiu praticamente todo o local e não provocou vítimas, disseram o Exército de Israel e testemunhas palestinas.
O ataque ocorreu horas depois que cinco palestinos ficaram feridos em um ataque aéreo na mesma área. Os palestinos estavam em um veículo que transportava armas para militantes do Hamas --ninguém morreu.
Pela manhã deste domingo, em uma explosão ao leste da cidade de Khan Yunes, no sul da faixa de Gaza, um palestino de 18 anos morreu e outros sete ficaram feridos. A causa da explosõa era desconhecida.
Balanço
Também neste domingo, o Exército israelense anunciou que, desde o começo da incursão em Gaza, matou cerca de 70 palestinos. O anúncio foi feito pela rádio pública israelense.
No mesmo comunicado em que reconhece a autoria das mortes, a maioria durante os últimos três dias, Israel nega estar envolvido na morte de uma mãe e seus dois filhos em uma explosão registrada no sábado (8) no bairro de Ash Shiyaiya, ao leste da faixa de Gaza.
A falta de eletricidade afeta grande parte da população da faixa de Gaza, e organizações humanitárias afirmam que os palestinos nesse território estão à beira de uma catástrofe.
Em comunicado conjunto, a UNRWA --agência da ONU que ajuda os refugiados palestinos-- e a OMS (Organização Mundial da Saúde) advertiram que a energia que abastece os hospitais de Gaza só deve durar mais duas semanas. Ontem, a ONU pediu acesso imediato à região.
Ofensiva continua
O primeiro-ministro israelense, Ehud Olmert, prometeu neste domingo continuar a ofensiva na Faixa de Gaza. "Isto é uma guerra à qual não se pode impor um calendário", disse Olmert neste domingo na reunião do conselho de ministros. No sábado, ele rejeitou um pedido de cessar-fogo feito pelo governo palestino liderado pelo Hamas.
O dirigente israelense reiterou que não negociará com o grupo terrorista e partido político Hamas --que controla o governo palestino-- a libertação do soldado Gilad Shalit, seqüestrado por extremistas palestinos da faixa de Gaza em 25 de junho.
Na reunião, o ministro da Defesa de Israel, Amir Peretz, pediu paciência nos esforços para a libertação do soldado Shalit. Ele argumentou que, com o progresso da operação militar na faixa de Gaza, a oposição palestina à luta aumentará.
O Exército israelense iniciou há 13 dias uma operação militar de grande escala em Gaza em resposta ao seqüestro de Shalit e afirma que matou mais de setenta palestinos até o momento --a maioria deles nos últimos três dias.
Com agências internacionais
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