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18/07/2006
-
09h37
da Efe, em Genebra
Mais de 1 milhão de pessoas poderiam ter abandonado suas casas no Líbano, já que "a cidade de Beirute e o sul do Líbano ficaram praticamente vazios", afirmou nesta terça-feira a porta-voz da ONU (Organização das Nações Unidas) em Genebra, Marie Heuze, que alertou que esse número aumentará se continuarem os ataques israelenses.
"É evidente que uma parte considerável da população do Líbano abandonou suas casas nos últimos dias e que se a situação não evoluir politicamente e se não houver um cessar-fogo, haverá ainda mais gente (abandonando suas casas)", explicou Heuze em entrevista coletiva.
Segundo dados do Escritório de Coordenação de Ajuda Humanitária da ONU (Ocha), que adverte que o número de deslocamentos é muito difícil de ser calculado, pelo menos 30 mil pessoas tiveram que abandonar suas casas no sul do Líbano, 8.000 apenas em Beirute e 7.000 em Biblos.
Beirute, que há vários dias sofre os bombardeios aéreos e marítimos israelenses, conta com 1,8 milhão de habitantes.
A porta-voz da Organização Internacional de Migrações (OIM) em Genebra, Jemini Pandya, destacou a falta de números gerais, mas assinalou que apenas o governo do Sri Lanka calcula que "milhares" de seus cidadãos querem sair do Líbano.
O Sri Lanka, que tem 80 mil cidadãos no Líbano, pediu ajuda à OIM para que busque alojamento seguro para esses 'milhares' de cingaleses até que possam ser levados para a Síria ou a Jordânia.
"Da mesma forma que esse Governo, outros nos pediram ajuda, como as Filipinas, Bangladesh e Moldova, mas é muito difícil saber quantas pessoas necessitarão dos serviços da OIM, já que a situação muda a cada minuto", disse a porta-voz da organização.
Pandya acrescentou que a OIM já entrou em contato com seus doadores para buscar fundos que permitam financiar suas operações de retirada e alojamento.
Está previsto que uma equipe da OIM chegue hoje ao Líbano, após ter passado pela Síria para calcular quantos estrangeiros já chegaram ali e necessitam ser repatriados para outros países.
A porta-voz do Programa Mundial de Alimentos (PMA), Christiane Berthiaume, também reconheceu os problemas das agências da ONU para contabilizar o número de deslocados ao assinalar que "neste momento é impossível quantificá-los".
O PMA não tem escritório em Beirute, por isso deslocou uma equipe, que chegará hoje a Damasco, para depois "chegar à capital libanesa o mais rápido possível e avaliar exatamente quais são as necessidades alimentícias', enquanto há pessoal da agência na Itália 'preparado para viajar se for necessário".
A respeito da situação em Gaza, Berthiaume celebrou a abertura, no último dia 12, de um corredor humanitário que permitiu o envio de 750 toneladas de farinha de trigo, às quais se somam outras 2.000 toneladas que ainda estão na fronteira e que servirão para atender durante 20 dias as necessidades de 220 mil pessoas, 55% da população não-refugiada.
Segundo dados do PMA, 70% da população palestina nos territórios ocupados sofre de insegurança alimentar e não tem mais de oito horas diárias de eletricidade.
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Mais de 1 milhão de libaneses já abandonaram suas casas, diz ONU
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Mais de 1 milhão de pessoas poderiam ter abandonado suas casas no Líbano, já que "a cidade de Beirute e o sul do Líbano ficaram praticamente vazios", afirmou nesta terça-feira a porta-voz da ONU (Organização das Nações Unidas) em Genebra, Marie Heuze, que alertou que esse número aumentará se continuarem os ataques israelenses.
"É evidente que uma parte considerável da população do Líbano abandonou suas casas nos últimos dias e que se a situação não evoluir politicamente e se não houver um cessar-fogo, haverá ainda mais gente (abandonando suas casas)", explicou Heuze em entrevista coletiva.
Segundo dados do Escritório de Coordenação de Ajuda Humanitária da ONU (Ocha), que adverte que o número de deslocamentos é muito difícil de ser calculado, pelo menos 30 mil pessoas tiveram que abandonar suas casas no sul do Líbano, 8.000 apenas em Beirute e 7.000 em Biblos.
Beirute, que há vários dias sofre os bombardeios aéreos e marítimos israelenses, conta com 1,8 milhão de habitantes.
A porta-voz da Organização Internacional de Migrações (OIM) em Genebra, Jemini Pandya, destacou a falta de números gerais, mas assinalou que apenas o governo do Sri Lanka calcula que "milhares" de seus cidadãos querem sair do Líbano.
O Sri Lanka, que tem 80 mil cidadãos no Líbano, pediu ajuda à OIM para que busque alojamento seguro para esses 'milhares' de cingaleses até que possam ser levados para a Síria ou a Jordânia.
"Da mesma forma que esse Governo, outros nos pediram ajuda, como as Filipinas, Bangladesh e Moldova, mas é muito difícil saber quantas pessoas necessitarão dos serviços da OIM, já que a situação muda a cada minuto", disse a porta-voz da organização.
Pandya acrescentou que a OIM já entrou em contato com seus doadores para buscar fundos que permitam financiar suas operações de retirada e alojamento.
Está previsto que uma equipe da OIM chegue hoje ao Líbano, após ter passado pela Síria para calcular quantos estrangeiros já chegaram ali e necessitam ser repatriados para outros países.
A porta-voz do Programa Mundial de Alimentos (PMA), Christiane Berthiaume, também reconheceu os problemas das agências da ONU para contabilizar o número de deslocados ao assinalar que "neste momento é impossível quantificá-los".
O PMA não tem escritório em Beirute, por isso deslocou uma equipe, que chegará hoje a Damasco, para depois "chegar à capital libanesa o mais rápido possível e avaliar exatamente quais são as necessidades alimentícias', enquanto há pessoal da agência na Itália 'preparado para viajar se for necessário".
A respeito da situação em Gaza, Berthiaume celebrou a abertura, no último dia 12, de um corredor humanitário que permitiu o envio de 750 toneladas de farinha de trigo, às quais se somam outras 2.000 toneladas que ainda estão na fronteira e que servirão para atender durante 20 dias as necessidades de 220 mil pessoas, 55% da população não-refugiada.
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