Folha de S.Paulo

Raposa/Serra do Sol

"Por um acaso que não existe, mais da metade das fronteiras do Estado de Roraima se fazem com a Colômbia e a Venezuela, vale dizer, com Hugo Chávez e a guerrilha das Farc.
A demarcação da reserva Raposa/Serra do Sol em Roraima , que está a culminar em grave conflito social ao mesmo tempo em que fragiliza nossas fronteiras, tem que ter um propósito além do de atender interesses ecônomicos das ONGs lá instaladas.
Acho mais que atende prioritariamente às diretrizes do Foro de São Paulo que , fundado por Fidel e Lula em1990 de maneira arbitrária e sem nos consultar, decidiu que a América do Sul tem que ser entregue aos comuno-socialistas.
Parabéns às Forças Armadas que se recusaram à participar desse crime de lesa-pátria!"

MARA MONTEZUMA ASSAF (São Paulo, SP)

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Governo Lula

"A incompetência petista vai aflorando paulatinamente. No Sul, seca; no Nordeste, enchentes _frutos parciais do desmatamento que se agrava cada vez mais. No Sudeste, a dengue continua matando por causa da desastrosa política de saúde. No Norte, os índios estão em guerra por falta de uma intermediação atuante. Os alimentos em alta, principalmente por questões argentinas, fruto da completa dependência do Brasil (80% do trigo vem da argentina), não percebida a tempo pelos planejadores lulistas.
Nas grandes cidades, os assassinatos batem recordes, graças à incrível leniência governamental. O exército do MST, em atividade nunca vista, e sempre usando como escudo crianças de colo, o que impediria toda e qualquer reação, caso ela existisse.
No meio de todo esse fogaréu, o presidente saltita em paragens imperiais, como bem salienta Melchiades Filho em sua coluna de hoje (12/4) na Folha, e ainda acha que o aumento dos preços de alimentos é bom sinal."

GERALDO SIFFERT JUNIOR (Rio de Janeiro, RJ)

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Dossiê

"Dizem que nós brasileiros, por meio de nossos impostos suados, pagamos muitos botox e plásticas realizadas pela nossa atual primeira-dama, dona Marisa Letícia. Fingiram indignação, mas vazaram os gastos (entre outros do governo anterior) de dona Ruth Cardoso, que muito trabalhou pelo Brasil, por meio do programa por ela implantado, o "Comunidade Solidária". Os gastos de dona Marisa, cujo único trabalho conhecido foi ter plantado a estrela vermelha no palácio presidencial,são mantidos em sigilo absoluto, dizem, por questão de segurança.
Mostraram o que foi consumido com dona Ruth, pois, mostrem agora o que pagamos a dona Marisa Letícia. O que tanto há pra esconder nas contas presidenciais? Já que vazaram as contas de nossa digna Ruth Cardoso, por questão de isonomia, há de se mostrar agora os gastos de dona Marisa."

ENI MARIA MARTIN DE CARVALHO (Botucatu, SP)

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Números e pessoas

"Por que subsídios a empresários, setores econômicos, refinanciamentos de dívidas de ruralistas irresponsáveis, diminuição de impostos a exportadores etc. são considerados medidas benéficas para a economia e atitudes responsáveis por parte do governo?
Em contrapartida, aumento do salário mínimo, aposentadorias e salários decentes, diminuição da carga de impostos para a classe média, aumento do investimento na saúde e na educação significam irresponsabilidade fiscal do governo?
Somos números, estatísticas ou pessoas? Não digo nem cidadãos. Com a palavra, os economistas."

CÍNTIA ÁVILA DE CARVALHO (Fortaleza, CE)

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Dinheiro público

"Dinheiro público não tem dono é o que devem pensar nossos ilustres membros do Legislativo federal, sem isentar nossos legisladores estaduais e municipais.
Somente a diretoria de comunicação do Senado emprega 500 jornalistas. Isso quer dizer que cada um dos 81 senadores tem a sua disposição 7 jornalistas. A quantidade supera a de muitos jornais diários brasileiros, que trabalham com quantidades reduzidas devido aos custos trabalhistas.
Além desses 500, somam-se mais jornalistas de outras diretorias e os assessores de imprensa, que ocupam cargos de comissão e são lotados nos gabinetes dos senadores.
Se o número de jornalistas é alto, imagine a quantidade de advogados que deve haver no Senado Federal para defender nossos mandatários dos inúmeros processos que respondem por improbidade administrativa, corrupção, desvio de dinheiro público e outros crimes."

FABIO TAVARES (Rio de Janeiro, RJ)

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Células-tronco

"Lendo a coluna de Carlos Heitor Cony ('Uma história repugnante', 11/4), fiquei analisando o disparate das realidades mundiais e a falta de comunicação no mundo globalizado.
Nosso Congresso Nacional deixou o projeto de lei das células-tronco aniversariar mais uma vez. Discutem a proteção a vida do embrião. Questionam o início da vida intra-uterina e um provável 'assasinato'.
Mas, do outro lado do oceano, os ingleses consentem a morte de fetos e embriões, porém, desentendem-se sobre o destino desses serzinhos. Empresas de cosméticos ou cremação?
Um verdadeiro disparate moral, legal, e emocional. Uns protegem demais, outros de menos.
Porque os governos não se comunicam (era uma vez a globalização). Que nosso Congresso aprove o estudo das células tronco mediante a 'compra' dos embriões e fetos ingleses. A final, o 'assassinato' inglês não deve acabar numa fogueira do holocausto!"

VIVIANE WEINGÄRTNER (Ponta Grossa, PR)

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Democracia

"O debate entre os intelectuais Plínio de Arruda Sampaio e Dennis Rosenfield sobre democracia ('Tendências/Debates') me fez lembrar da célebre frase de Josué de Castro: 'A humanidade se divide economicamente em dois grupos: o dos que não comem e o dos que não dormem, que não dormem com receio da revolta dos que não comem'.
Vamos defender veementemente o bastião da democracia, a propriedade de poucos, e veremos até onde iremos chegar."

CASSIANO BARBOSA (Marabá, PA)

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Saúde

"Para o bem, ou para o mal, São Paulo, a capital, dita modismos e paradigmas.
Ao tercerizar serviços de análises clínicas na capital, pequenos hospitais do interior, onde inexistem controles de qualidade, estão aderndo à nova onda, sem que os seus usuários possam saber da qualidade dos serviços prestados. Tais 'serviços' são assumidos por grupos cada vez maiores e concentradores, como era previsto, e regiamente remunerados pelas prefeituras locais.
Que o Ministério da Saúde, e outros órgãos de classe, tomem as medidas cabíveis para controle e supervisão do que vem ocorrendo às expensas do erário público, sob pretexto de 'modernidade'."

JOÃO LUIZ COSTA CARDOSO (Ubatuba, SP)

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Oriente Médio

"Parabens pela entrevista da Folha com o professor egípcio Ahmad Thabet ('Casa Branca apóia retrocesso, diz egípcio', Mundo, 12/4). A Folha mostra que ela é sempre presente em todas as ocasiões nacionais e internacionais e reflete muito bem a consciência brasileira.
É certo o elogio do empenho da diplomacia brasileira em se envolver nas discussoes sobre o Oriente Médio. O Brasil, como potência emergente, poderia convencer os regimes árabes a respeitarem as aspirações democráticas em seus países, assim compensando o papel que deveria ser feito pela parte americana.
Os EUA deram carta branca a todos os ditadores da região dispostos a colaborar com a guerra ao terror. Os líderes árabes aproveitaram o apoio da Casa Branca para reprimir as aspirações democráticas de seus povos."

NAGIB NASSAR (Brasília, DF)