Descrição de chapéu Portugal

Leitores comentam os 50 anos da Revolução dos Cravos em Portugal

Vivi a triste experiência da ditadura salazarista, diz leitora

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Revolução dos Cravos, 50
"Milhares comemoram 50 anos da Revolução dos Cravos em Portugal" (Mundo, 25/4). Revolução dos Cravos trocou um salazarismo obtuso por um obtuso socialismo. Portugal, que não teve guerra dentro das suas fronteiras, é o país mais atrasado e pobre da Europa, que saiu de 1945 destruída. Por aqui, a classe média não poliglota, tem escolhido Portugal para viver, numa inversão de rota desde de 1500. Acho que não precisa explicar.
Jose Renato Monteiro (São Paulo, SP)

Infelizmente, não assisti à Revolução dos Cravos presencialmente, mas até 1972, vivi a triste experiência da ditadura salazarista. Serviço militar de longa duração com participação obrigatória na guerra colonial, retorno de soldados mortos das colônias africanas, mortos ou, irreversivelmente, mutilados, fuga em massa de jovens do país, índices de emigração crescentes, analfabetismo, restrições das liberdades individuais, analfabetismo, repressão às mulheres, em particular. Não deixou saudades.
Maria Filomena Martins de Almeida (São Paulo, SP)

Portugueses celebram 50 anos da Revolução dos Cravos, movimento que derrubou a ditadura salazarista, em Lisboa  - Pedro Nunes/Reuters

Fonte energética
"Qual distância é segura para uma torre eólica? O embate em Pernambuco sobre impactos da ‘energia limpa’" (Mercado, 25/4). Acredito que não há tecnologia, nos tempos atuais, que seja 100% livre de impactos, todas afetam de alguma maneira o meio ambiente ou a saciedade. Devemos investir, a curto prazo, na regulação das instalações e, a longo prazo, em desenvolvimento na área.
Jorge Luis (Campinas, SP)

Uma solução possível que não se mencionou é instalar dispositivos sonoros que anulem/cancelem o ruído produzido pelas torres eólicas. É a mesma tecnologia que se usa em fones de ouvido com cancelamento de ruído.
Ernesto Plastina (Rio de Janeiro, RJ)

Liberdade de expressão
"Banir TikTok é censura" (Thiago Amparo, 24/4). Tenho que discordar. Proibir uma empresa é diferente de proibir conteúdos. Tudo o que é veiculado no TikTok pode ser veiculado numa concorrente. Nesse sentido não é censura. Pode-se, por exemplo, banir o X no Brasil por se recusar a cumprir ordens judiciais. A proibição em si não caracterizaria censura, mesmo que tenha sido motivada por uma recusa da empresa a funcionar sob uma censura arbitrária e inconstitucional.
José Cardoso (Rio de Janeiro, RJ)

Precisamos de mais vozes como essa para denunciar a falácia da liberdade dos Estados Unidos. Parabéns ao articulista.
Luiz Leal (Florianópolis, SC)

Recuperação
"Com missão de reerguer Americanas, diretora diz que processo é de ‘terra arrasada’" (Mercado, 25/4). Não é fácil recuperar uma empresa gigante como a Americanas, com dívidas de R$ 45 a R$ 60 bilhões. Como disse Camille: é terra arrasada, também não existem milagres para empresas nessa situação de tamanho descontrole financeiro. Só mesmo o tempo dirá.
Silene Maria de Sousa (Goiânia, GO)

Colocar financistas para o comando de empresa de varejo é aumentar o problema. Tem que ser alguém que conheça produtos, clientes, lay out e pontos comerciais.
Francisco Gonçalves (São Paulo, SP)

Privilégios judiciais
"Polícia conclui inquérito e pede prisão de motorista de Porsche pela 3ª vez" (Cotidiano, 25/4). A Justiça deste país nos causa náusea. O que mais é preciso, além de 156 km/h?
Regina Célia Baldin (Ribeirão Preto, SP)

As leis nesse país foram feitas para beneficiar quem tem bons advogados. Então já sabemos no que vai dar. Precisa esperar julgamento?
Ruy Pistelli (São Paulo, SP)

Retrato nacional
"Viva o Brasil" (Ruy Castro, 25/4). Faltou falar do número de igrejas. É mais fácil cantar louvor do quer viver no mundo real e obedecer um sinal vermelho.
Ana Rodrigues (Vitória, ES)

Reparação histórica
"Presidente de Portugal diz que país precisa reparar crimes da escravidão" (Mundo, 24/4). Já passou da hora de haver alguma reparação. Mas só acredito vendo.
Jane Santos (Rio de Janeiro, RJ)

Portugal pode começar um movimento na Europa pensando como preparar caminhos ao encontro de alguma reparação. Pode começar a fazer contato com a poderosa Inglaterra, que, antes de posar como defensora da abolição, agiu em favor do tráfico de escravizados e enriqueceu imensamente com essa cruel realidade.
Jairo de Luca (São Paulo, SP)

Exaustão
"Mulheres fortes precisam desabar" (Tati Bernardi, 25/4). Muito bom desconstruir essa rigidez da mulher forte e que tem que dar conta de tudo! Vamos compartilhar em praça pública o nosso cansaço e desabamento coletivo com toda a energia do nosso renascimento!
Renata Bernardes Proença (Rio de Janeiro, RJ)

Quando você quiser companhia para esse desabafo grupal, é só avisar. Somos legião.
Maria Pirlin (São Paulo, SP)

Charge
A charge é sempre mais divertida quando, além de satirizar, informa corretamente. A de Cláudio de Oliveira intitulada "Insegurança alimentar aumentou com Dilma", porém, vai no sentido oposto disso. Desinforma. O chargista criou um diálogo entre Lula e Dilma em que o atual presidente reclama com a ex sobre aumento da insegurança alimentar no primeiro governo dela (2011-2014). Não é só uma conversa imaginária. É incongruente. No governo Dilma a fome continuou caindo até que em 2014, conforme atestado pelas Nações Unidas, o Brasil saiu do Mapa da Fome. Entendemos a licença poética. Mas queremos registrar, em tempos de fake news, que mais que ficcional o diálogo é contrário aos fatos e à avaliação do presidente.
José Chrispiniano, secretário de Imprensa da Presidência da República (Brasília, DF)

A charge mostra uma conversa entre Lula, Dilma Rousseff, a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, e o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante. Eles observam um gráfico com o título “Evolução da segurança alimentar no Brasil em % de domicílios”.  Lula diz:  - A insegurança alimentar subiu ainda no primeiro governo Dilma!  Dilma aponta pra trás e fala:  - Os meus chefes da Casa Civil foram Gleisi e Mercadante!  E Gleisi diz:  - Ninguém precisa saber disso!
Charge Insegurança alimentar aumentou com Dilma, de Cláudio de Oliveira - Cláudio/Folhapress
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