Descrição de chapéu STF TSE

Para leitor, Brasil já desmoralizou o VAR e quer fazer o mesmo com energia eólica

Contestação a Alexandre de Moraes, Revolução dos Cravos e detox em relacionamentos são temas comentados na Folha

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Energia eólica
O Brasil já desmoralizou o VAR no futebol. Agora quer desmoralizar as usinas de energia eólica ("Eólica offshore no Brasil conflita com petróleo, internet, praias turísticas e de vida animal", Mercado, 21/4). Realmente, não é país para amadores.
Eduardo Hollanda Porto de Oliveira (Brasília, DF)


Moraes contestado
O povo, fazendo uso de seu direito de democraticamente eleger sub político e asseclas, empoderou os marginais. Marginais não cumprem leis. E, pior, quando obtêm o poder, correm para modificá-las para que as mãos da justiça não os alcance. O povo tem que ter responsabilidade e escolher com lupa seus representantes; só assim o Judiciário —e Alexandre de Moraes— terá sossego, e a democracia não sofrerá ataques ("Contestação a Moraes aumenta, e políticos, STF e governo querem nova postura", Política, 21/4).
Neusa Ferreira Alves (São Paulo, SP)

Onipotência, com decisões monocráticas. O que há de mais antidemocrático. Está na hora de baixar a crista do Alexandre de Moraes.
Peter Janos Wechsler (São Paulo, SP)


Reservas de petróleo
Os geólogos e os geofísicos da Petrobras são os responsáveis pelo aumento das reservas de petróleo no Brasil, com novas descobertas. As outras empresas internacionais fazem pouquíssimo ou nada ("Em meio a pressão por margem equatorial, Brasil amplia reservas de petróleo a maior nível desde 2015", Ambiente, 21/4). Precisamos continuar a pesquisar a margem equatorial. Caso isso não aconteça, em dez anos vamos importar petróleo. O mundo vai precisar de petróleo por no mínimo mais 50 anos.
Dario Lima (Natal, RN)

 A plataforma de extração de petróleo P-57 da Petrobras, no Espírito Santo
A plataforma de extração de petróleo P-57 da Petrobras, no Espírito Santo - Bruno Santos - 1º.mar.2024/Folhapress

É bom descobrir petróleo, mas não adianta descobrir e deixar os lucros com estrangeiros, que não investiram nada em pesquisa.
Valdir Teixeira da Silva (São Paulo, SP)


Detox em relacionamentos
Eu me incluo nesta estatística ("Mulheres heterossexuais fazem ‘detox’ de relacionamentos com homens", Equilíbrio, 21/4). Estou, conforme ouvi de um amigo, "casada com a maternidade". E feliz.
Leila de Oliveira (Campinas, SP)

Por que demoraram tanto para entender o óbvio? O que é bom não precisa que a "sociedade" obrigue ninguém a fazer. Quando há muita pressão e cobrança, querem empurrar você para uma fria. Agora que a mulher não precisa ser dependente financeiramente de ninguém, não existe desculpa para ela não buscar a felicidade possível, mesmo que isso signifique ficar sozinha. Principalmente enquanto a violência doméstica, a tripla jornada e a supremacia do instinto forem uma realidade.
Ana Rodrigues (Vitória, ES)

De novo, a culpa é dos homens. Quando as mulheres pararem de culpar os outros pelos seus problemas, eles e elas estarão prontos para conversar. Mas essa de jogar a culpa em nós já deu. E, sobre esse papo de "sozinha vivo melhor", tenho minhas dúvidas.
Araguaci Faustino da Silva (Goiânia, GO)


Namoro regrado
Com dinheiro, todo mundo vira um bom partido ("Como Endrick, casais fazem acordo para regular namoro que inclui até regra para lavar a louça", Cotidiano, 21/4). Que ele se cubra e não caia na besteira de sair por aí se achando o gostosão e fazendo filhos. Uma hora o auge passa, mas a conta da pensão não.
José Ricardo da Silva Souza (São Paulo, SP)

Em foto, casal aparece em foto
Gabriely Miranda e Endrick - Reprodução/Instagram

"Que não seja seja imortal, posto que é chama. Mas que seja infinito, enquanto dure." Vinicius de Morais.
João Francisco dos Santos (Sorocaba, SP)


Revolução dos Cravos, 50
Assunto pesado, escrito com a maior leveza como Ruy Castro é capaz de fazer ("Nos primeiros dias do 25 de Abril, Lisboa viveu o Carnaval da liberdade", Mundo, 21/4). E ainda botou "... um vaso de alecrim na janela". Bendito seja!
Angélica Campos (Rio de Janeiro, RJ)

Que privilégio ler Ruy Castro e João Pereira Coutinho ("Revolução dos Cravos, 50, foi onda democrática que chegou ao Brasil", Ilustrada Ilustríssima, 21/4) falando sobre a Revolução dos Cravos; Bernardo Carvalho, sobre o conflito em Gaza ("Extermínio de civis em Gaza é impostura para judeus e ataque a Israel", Ilustrada Ilustríssima, 21/4); e Candido Bracher traçando um paralelo entre a história do escritor Romain Gary e o personagem Thelonius Elisson, do filme "Ficção Americana" ("A opressão do ‘espírito do tempo’", Mercado, 21/4).
Márcio Augustus Ribeiro (Vinhedo, SP)


Preocupação de empresários
A maioria dos entrevistados foi beneficiada com mais de 10 anos de benesses ("Empresários levantam preocupação com ajuste fiscal do governo Lula", Mercado, 21/4). Quando se discutia retirar seus privilégios, foram pressionar os parlamentares e conseguiram ficar de fora de pagamento de impostos. Agora estão sem moral alguma para dar palpites na economia brasileira. Para esses empresários, vale aquele ditado popular: "Mateus primeiro os meus"!
Vicente Machado (Curitiba, PR)

 Na montagem, acima: Rubens Ometto, Fábio Barbosa, Alexandre Ostrowieck; Ricardo Lacerda e Lawrence Pih; abaixo: Laércio Cosentino, Antonio Carlos Pipponzi, Marco Antonio Bologna, João Camargo e Chaim Zaher
Na montagem, acima: Rubens Ometto, Fábio Barbosa, Alexandre Ostrowieck; Ricardo Lacerda e Lawrence Pih; abaixo: Laércio Cosentino, Antonio Carlos Pipponzi, Marco Antonio Bologna, João Camargo e Chaim Zaher - Montagem

Entrevista com Judith Butler
Acredito que tenha faltado a contribuição da psicanálise, no sentido de que a direita morre de medo do próprio desejo recalcado ("A libertação pelo gênero", Ilustrada Ilustríssima, 21/4).
Adriana Santos (Macaé, RJ)

 Judith Butler, autora de 'Quem Tem Medo do Gênero?', em Paris
Judith Butler, autora de 'Quem Tem Medo do Gênero?', em Paris - Elliott Verdier - 17.mar.24/The New York Times

A discussão de gênero, a do mundo paralelo, está cheia de equívocos. Mas não deixa de ser curioso o retrocesso mental do ser humano. É estreita a distância entre o pensamento intelectual libertador e a irracionalidade medieval que atinge os dois ativismos.
Paulo Sales (Belo Horizonte, MG)

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