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23/02/2004 - 05h11

Hotel preserva o luxo no meio do mato

enviado especial da Folha de S.Paulo à Amazônia

Equilibrado em palafitas a 20 metros do solo --medida observada durante a época da seca--, o hotel Ariaú Amazon Towers hospeda interessados em desvendar a selva amazônica.

De barco, o turista demora duas horas para chegar ali a partir de Manaus; de helicóptero, 15 minutos separam a capital amazonense do hotel, que dispõe de 288 apartamentos e cabanas distribuídos por diversas torres circulares. Tudo é de madeira, numa construção bem diferente da encontrada na hotelaria convencional.

Ao longo de mais de oito quilômetros de caminhada pelas passarelas sobre a mata, a excentricidade chama a atenção tanto quanto os macacos e aves que vivem livremente por ali. O visitante se depara com uma pirâmide, um observatório e uma pista de pouso de óvnis sem uso, que vive sendo fotografada por curiosos.

Caminhando um pouco mais longe, na beira da praia formada pelo rio Negro, chega-se a um bangalô que se agarra aos galhos de uma grande árvore, a cinco ou seis metros do chão.

É uma das muitas casas de Tarzan do hotel, mas essa em particular faria o rei das selvas corar de vergonha. Trata-se de uma cabana cor-de-rosa, homenageando a Barbie, com uma grande estátua da boneca mais famosa do mundo de braços abertos, dando as boas-vindas ao visitante.

Conforto na selva

As comodidades de um hotel de cidade não foram esquecidas nesse ambiente de selva. A comunicação não é por tambor ou assovio, pois há telefone em todas as dependências. Para enfrentar o forte calor, o hóspede não precisa se abanar. Ele conta com ar-condicionado nas dependências da biblioteca, do salão de beleza, da academia de ginástica, do museu, do internet café e da loja de conveniências e artesanato.

O hóspede pode optar por quartos com ou sem ar-condicionado. O refresco custa R$ 75 por dia.

A grande maioria dos turistas é estrangeira, mas a presença de brasileiros vem aumentando nos últimos anos. Esse é um dos objetivos do proprietário do lugar, o ex-sargento do Exército Francisco Ritta Berbardino.

Origem

A idéia de criar um hotel desse tipo surgiu 18 anos atrás, durante uma visita do pesquisador francês Jacques Cousteau (1910-1997) a Manaus. Em um encontro com Ritta Bernardino, Cousteau sugeriu o ousado empreendimento, que hoje é um dos hotéis de selva mais conhecidos do mundo.

Todo ano as mais variadas personalidades visitam o Ariaú. Arnold Schwarzenegger, Bill Gates, Susan Sarandon, a rainha Silvia, da Suécia, e Helmut Kohl são apenas alguns nomes.

O empreendimento serviu também de cenário para filmes, como "Anaconda" (1997), e também para a famosa série norte-americana de TV "Survivor", cuja produção alugou o hotel inteiro durante três meses dois anos atrás. Atualmente o "Survivor" português também está planejando fazer suas filmagens no resort.

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