23/02/2004 - 05h30

Pista de pouso para óvni espera disco voador

do enviado especial da Folha de S.Paulo à Amazônia

No meio da mata, com acesso pelas passarelas, uma grande e estranha estrutura contrasta em forma e conteúdo com a paisagem das copas das árvores que a rodeia.

Trata-se de uma pirâmide de ferro e acrílico toda decorada e rodeada de flores. Por um dos lados, o visitante, após tirar os sapatos, atravessa uma reforçada porta e dá de cara com um cenário diferente de tudo por ali. O ar é condicionado, e o chão, almofadado.

O constante som dos pássaros do lado de fora é substituído por uma relaxante música que convida à meditação. A pintura interna e a meia-luz completam o ambiente, utilizado por turistas interessados em captar energia.

Não mais do que a 20 m dali, um grande deque com quase 200 m2 pintado com um grande símbolo de infinito no meio e com frases de boas-vindas em diversos idiomas espera silenciosamente a chegada de algum óvni. Até hoje não pousou nenhum, garantem funcionários do hotel.

Completando esse núcleo de excentricidade, há uma passarela lateral para levar o visitante extraterreno a uma espécie de museu. O prédio é parecido com uma abóbada recortada por pequenas janelas e recheado de informações sobre o Brasil e os brasileiros. Pode parecer maluquice para alguns, mas que o local é bem visitado é, não por alienígenas, mas por turistas curiosos mesmo.

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