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23/02/2004
-
05h59
O lago de Balbina, que surgiu com a construção da barragem da hidroelétrica de mesmo nome, deveria contribuir para o desenvolvimento do turismo de Presidente Figueiredo.
A opinião é de Zilda Lins, 59, uma das fundadoras da cidade, que chegou ali para montar a pousada Maruaga, atualmente, hotel Maruaga.
"Naquela época, há 22 anos, eu saía de Manaus às sete horas da manhã para chegar aqui às três horas da tarde", relembra Zilda, citando os tempos pioneiros da história local, quando a estrada que dava acesso à cidade tinha lama e buracos ao longo do percurso. Zilda abriu um dos primeiros hotéis de Presidente Figueiredo.
Natural de João Pessoa, Zilda continua a contribuir com o crescimento da região. Atualmente critica a falta de divulgação do turismo em Balbina.
"A represa repercutiu tanta polêmica ecológica em sua construção, que agora deve trazer retornos econômicos por meio do turismo", afirma.
A barragem do rio Uatumã feita pela hidrelétrica de Balbina --a primeira erguida no Amazonas, há 13 anos-- provocou uma enorme polêmica e é considerada um dos maiores atentados mundiais à ecologia.
O governo gastou US$ 1 bilhão para a construção da usina e inundou uma área de 2.380 quilômetros quadrados de floresta.
Na época, o então presidente José Sarney afirmava: "Temos de conjugar a engenharia com a natureza para não prejudicar o sistema ecológico da Amazônia".
Para formar o lago, cerca de 25 mil animais, como macacos, cobras, onças, tamanduás, preguiças e lagartos, perderam seu habitat. Também os índios waimiris tiveram de ser remanejados de uma área de 30 mil hectares.
A ironia de todo esse imbróglio ecológico-energético para o desenvolvimento da Amazônia é que a usina hidrelétrica de Balbina, que produz 250 megawatts de energia, não é capaz de suprir a demanda do 1,5 milhão de habitantes de Manaus. A capital amazonense ainda precisa recorrer a outras formas de energia.
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Hoteleira quer Balbina mais ligada ao turismo
da Folha de S.PauloO lago de Balbina, que surgiu com a construção da barragem da hidroelétrica de mesmo nome, deveria contribuir para o desenvolvimento do turismo de Presidente Figueiredo.
A opinião é de Zilda Lins, 59, uma das fundadoras da cidade, que chegou ali para montar a pousada Maruaga, atualmente, hotel Maruaga.
"Naquela época, há 22 anos, eu saía de Manaus às sete horas da manhã para chegar aqui às três horas da tarde", relembra Zilda, citando os tempos pioneiros da história local, quando a estrada que dava acesso à cidade tinha lama e buracos ao longo do percurso. Zilda abriu um dos primeiros hotéis de Presidente Figueiredo.
Natural de João Pessoa, Zilda continua a contribuir com o crescimento da região. Atualmente critica a falta de divulgação do turismo em Balbina.
"A represa repercutiu tanta polêmica ecológica em sua construção, que agora deve trazer retornos econômicos por meio do turismo", afirma.
A barragem do rio Uatumã feita pela hidrelétrica de Balbina --a primeira erguida no Amazonas, há 13 anos-- provocou uma enorme polêmica e é considerada um dos maiores atentados mundiais à ecologia.
O governo gastou US$ 1 bilhão para a construção da usina e inundou uma área de 2.380 quilômetros quadrados de floresta.
Na época, o então presidente José Sarney afirmava: "Temos de conjugar a engenharia com a natureza para não prejudicar o sistema ecológico da Amazônia".
Para formar o lago, cerca de 25 mil animais, como macacos, cobras, onças, tamanduás, preguiças e lagartos, perderam seu habitat. Também os índios waimiris tiveram de ser remanejados de uma área de 30 mil hectares.
A ironia de todo esse imbróglio ecológico-energético para o desenvolvimento da Amazônia é que a usina hidrelétrica de Balbina, que produz 250 megawatts de energia, não é capaz de suprir a demanda do 1,5 milhão de habitantes de Manaus. A capital amazonense ainda precisa recorrer a outras formas de energia.
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