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23/02/2004 - 05h45

Presidente Figueiredo convida à aventura

da Folha de S.Paulo

Florestas, cavernas, rios, cachoeiras e cascatas põem em evidência a região de Presidente Figueiredo, encantada pelas águas e cujos passeios estão associados a elas. Turistas e manauaras em busca de turismo ecológico e de aventura rumam para essa cidade, a 107 km ao norte de Manaus, nos finais de semana.

Além do lago de Balbina e da hidrelétrica de mesmo nome, que oferecem passeios de barco, pesca de tucunaré e visitas à estação de piscicultura e a um centro de proteção e pesquisa de mamíferos aquáticos e quelônios (ordem de animais que compreende as tartarugas, os cágados e os jabutis), Presidente Figueiredo é cercada por corredeiras, trilhas, grutas e cavernas com vestígios de sítios arqueológicos.

De 27 a 30 de março, o município abriga a Festa do Cupuaçu, fruta da qual é o maior produtor no Amazonas. Outro evento popular é o torneio de pesca esportiva do tucunaré, em outubro.

Mas, sem dúvida, as cerca de cem cachoeiras de Presidente Figueiredo e as trilhas que conduzem a elas são os principais chamarizes para o turismo. Como a grande maioria das quedas-d'água fica dentro de fazendas, os donos dessas propriedades cobram R$ 4 por pessoa ou R$ 10 por veículo para a visitação.

Durante o passeio, fique de olho nos tucanos, nas araras e nas cutias que cruzam a estrada com freqüência. Florestas floridas ou exóticas servem de moldura para o flanar de borboletas azuis --aquelas que são vendidas em casas de suvenires do Brasil.

Algumas cachoeiras receberam seus nomes devido à presença de animais no local, como as cachoeiras do Boto, das Araras e da Onça. Quando descobriram esta última, os mateiros testemunharam uma onça bebendo água. O curioso é que as cachoeiras têm quedas não muito elevadas, mas suas larguras podem chegar a 26 m, como a da Neblina.

Na trilha de floresta alta para a cachoeira das Orquídeas, a mata é peculiar e não é raro encontrar cobras-cipó, jararacas e corais. Por isso coragem.

Os mais precavidos devem ser acompanhados por guias nas cachoeiras mais selvagens. Alguns pontos são organizados e possuem infra-estrutura, com restaurante, hospedarias, sanitários e trilhas construídas, como a do Santuário e a de Iracema.

Outras cachoeiras mais distantes requerem equipamentos adequados para passeios na selva. Os mais aventureiros podem adentrar na floresta ou seguir os rios para descobrir outras surpresas, desde que tenham autorização dos proprietários e sejam acompanhados de guias.

Hospedagem

O hotel Maruaga é um dos mais tradicionais e antigos da cidade. Fica perto da estação rodoviária. E é simples, mas bem funcional. Os fundos da vizinha pousada Cocal dão para uma floresta. Já a pousada da Jibóia tem um minizôo, muito criticado por manter animais em cativeiro.

Todos ficam no centro e em geral têm algum probleminha: ou não funciona o ar-condicionado ou o escoamento de água do chuveiro não é adequado.

Mais afastados, os chalés fora da cidade, como o Iracema Falls, o Acqua Park e o Santuário, são mais interessantes do que os apartamentos do centro. O Iracema Falls, cujas diárias dos chalés são as mais caras, tem até centro de convenções.

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