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15/03/2004
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06h44
No passado, a degradação do centro histórico de São Luís se confundiu com a história da decadência da economia e da burguesia da capital maranhense. O abandono da área ocorreu nas décadas de 1930 e 1940, quando as famílias tradicionais enfrentaram uma crise que abalou o Nordeste.
Tal crise foi gerada pela decadência do algodão, após o crescimento da indústria têxtil nos Estados Unidos, que desvalorizou a matéria-prima. Essas famílias construíram habitações menores em outra região da capital, dando início a uma "nova cidade" e, conseqüentemente, condenando o velho centro ao abandono.
"As famílias burguesas levaram tudo dos casarões e criou-se uma cultura de esquecimento do centro. Isso persiste para muitas delas até hoje", diz o arquiteto Luiz Phelipe Andrès, um dos coordenadores da revitalização do centro histórico e membro do Prodetur (Programa de Desenvolvimento do Turismo).
Somente a sede do governo do Estado do Maranhão permaneceu no antigo centro, que se transformou em zona de prostituição, de marginalidade e de cortiços, reflexo do abandono, principalmente na área próxima ao porto.
Com o Projeto Praia Grande, também chamado de Reviver, as ruas do centro histórico assumiram a função de áreas de lazer.
Depois de uma volta por ruas e becos, o ideal é se refrescar com um suco de frutas regionais --ou beber cerveja num dos inúmeros bares que ali se instalaram.
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Crise desalojou ricos do centro histórico de São Luís
da Folha de S.Paulo, no MaranhãoNo passado, a degradação do centro histórico de São Luís se confundiu com a história da decadência da economia e da burguesia da capital maranhense. O abandono da área ocorreu nas décadas de 1930 e 1940, quando as famílias tradicionais enfrentaram uma crise que abalou o Nordeste.
Tal crise foi gerada pela decadência do algodão, após o crescimento da indústria têxtil nos Estados Unidos, que desvalorizou a matéria-prima. Essas famílias construíram habitações menores em outra região da capital, dando início a uma "nova cidade" e, conseqüentemente, condenando o velho centro ao abandono.
"As famílias burguesas levaram tudo dos casarões e criou-se uma cultura de esquecimento do centro. Isso persiste para muitas delas até hoje", diz o arquiteto Luiz Phelipe Andrès, um dos coordenadores da revitalização do centro histórico e membro do Prodetur (Programa de Desenvolvimento do Turismo).
Somente a sede do governo do Estado do Maranhão permaneceu no antigo centro, que se transformou em zona de prostituição, de marginalidade e de cortiços, reflexo do abandono, principalmente na área próxima ao porto.
Com o Projeto Praia Grande, também chamado de Reviver, as ruas do centro histórico assumiram a função de áreas de lazer.
Depois de uma volta por ruas e becos, o ideal é se refrescar com um suco de frutas regionais --ou beber cerveja num dos inúmeros bares que ali se instalaram.
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