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26/04/2004 - 04h37

Em Paris, casacos custam uma kitchinette

do enviado especial da Folha de S.Paulo a Paris

Em Paris, as compras estão proibitivas. Um lenço feminino da Hermés, de seda, na loja da "maison" na Faubourg St. Honoré, custa 400. Na mesma rua chique de comércio, atrás do Hôtel de Crillon, diante da praça da Concórdia, 10, onde estão instaladas as principais lojas de grife, um relógio Chopard, cronômetro, de ouro, modelo príncipe de Gales, custa "módicos" 20 mil!

Sim, Paris vende casacos que custam o mesmo que uma kitchinette no Brasil --mas quem puder entrar de sola nas compras, gastando ao menos 175, deve fazê-las num único dia e lembrar de pedir o "tax-free", anexando a um formulário próprio, fornecido nas lojas, as notas fiscais, que, no aeroporto, no dia da volta, valem reembolso de 12% do gasto.

Mas dá sempre para driblar a carestia. Assim, quem chega ao aeroporto Charles de Gaulle deve pegar o ônibus da Air France (mesmo se não tiver voado pela companhia), que vai até locais estratégicos, como a Champs-Elysées, por 10, e só depois pegar a condução até o hotel.

A festa também é gratuita todos os dias para quem passeia nos parques e ao longo do rio Sena ou cambaleia no Quartier Latin e na praça Vendôme.

Mesmo nas estações de metrô, cuja passagem custa 1,30, artistas anônimos fazem shows divertidos e, às vezes, impagáveis... Quem fica mais dias pode comprar passes múltiplos da ParisVisite para usar metrô, ônibus e trens gastando menos.

À noite, há muita balada nos arredores da rue de Lappe, próxima à estação Bastilha, idem no Marrais, o antigo bairro judeu, ambas regiões transformadas em locais de entretenimento.

Restaurantes típicos e bares que demoram a serem fechados, como o Léon de Bruxelles, de frutos do mar (gastos em torno de 30, com vinho), valem uma certa extravagância numa cidade que se gaba de ter em oito das suas 20 regiões ("arrondissements") 22 restaurantes de luxo, classificados com as estrelas do exigente guia "Michelin", onde uma refeição com vinho modesto não custa menos do que 70.

Navegar na internet nos hotéis também pode custar caro. Mas há cibercafés, como o Duriez, aberto de segunda a sexta, das 9h às 19h, na rue de La Boetie, 3, onde a hora custa 5.


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