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20/05/2012 - 08h00

Conheça a Maria-sem-vergonha, uma flor que é um brinquedo

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CLARICE REICHSTUL
COLUNISTA DA FOLHA

Andrés Sandoval
Ilustração para a coluna Cafuné, da Folhinha
Ilustração para a coluna Cafuné, da Folhinha

Maria-sem-vergonha ou beijinho --sabe essas pequenas flores cor-de-rosa que a gente vê muito por aí, seja na cidade ou no campo, que nascem em qualquer lugar que seja úmido e ensolarado?

A maneira como as sementes se espalham é o segredo de sua popularidade entre as crianças. Seu fruto, quando maduro, rompe-se com um apertinho ou peteleco, projetando as sementinhas como que numa explosão. Estourar essas pequenas vagens gordinhas é a maior delícia, a sensação é a mesma do "tloc" da primeira dentada na casca da jabuticaba, que faz escorrer o caldo doce da fruta. Ela exerce o mesmo fascínio que as bolhas de sabão ao romperem-se no ar.

Já ouvi uma história muito legal de um avô que ia guardando os frutos numa caixinha de fósforos vazia, só para sua neta favorita ter o prazer de estourar vários ao mesmo tempo. Também sei de adultos que, andando na rua, com pressa e atrasados, param para estourar as sementes da maria-sem-vergonha (na verdade, esse adulto aí sou eu).

Às vezes fico imaginando quem foi que inventou essa coisa tão gostosa de apertar! Será que foi alguém com mãos de pinças? Talvez fosse testando os baguinhos mais ou menos assim: "Este não estoura bem, este o som do estouro está muito forte, este outro as sementes não explodem"... Acho que eu adoraria ser essa pessoa.

 

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