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06/10/2012 - 00h01

Chalita conta como virou um escritor

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GABRIEL CHALITA
ESPECIAL PARA A FOLHA

Na cidade em que eu morava, Cachoeira Paulista (interior de SP), havia um asilo perto de casa. Frequentava esse asilo porque gostava de ouvir histórias de uma professora aposentada, de nome Ermelinda.

Ficava fascinado pela forma como falava. Eu não conhecia o significado de muitas palavras, pois tinha apenas cinco ou seis anos. Mesmo assim, aprendia e repetia em casa. Uma vez, minha mãe me perguntou: "Aonde vai?". Respondi, com ar de sabedoria: "Vou ao banheiro, mas, antes, vou fazer baldeação na cozinha!"

Com dona Ermelinda, tomei gosto pela leitura em voz alta: Dona Ermelinda foi perdendo a visão e eu lia histórias. Aos poucos, ela me incentivou a escrever. Seus filhos a abandonaram ali. Eu a adotei. Jamais a esquecerei. Com sua ajuda e amizade, tornei-me um escritor.

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*

PROPOSTAS
1) Construir 1.200 creches;
2) Implantar as escolas em tempo integral;
3) Incluir aulas de inglês, espanhol, teatro, música, arte e atividades culturais fora da escola;
4) Implantar o Programa de Acolhimento Infantil, com educadores, psicólogos, assistentes sociais e profissionais da área médica, que visitarão as casas de crianças com problemas na escola.

Fotomontagem
Para a Folhinha de 06/10 Crédito: Arquivo pessoal Legenda: Gabriel Chalita, na escola ***DIREITOS RESERVADOS. NÃO PUBLICAR SEM AUTORIZAÇÃO DO DETENTOR DOS DIREITOS AUTORAIS E DE IMAGEM*** --- Para a Folhinha de 06/10 Crédito: Arquivo pessoal Legenda: Gabriel Chalita, na escola ***DIREITOS RESERVADOS. NÃO PUBLICAR SEM AUTORIZAÇÃO DO DETENTOR DOS DIREITOS AUTORAIS E DE IMAGEM***
 

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