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Barata também conta sua versão dos fatos no livro "Histórias de Baratas"
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DE SÃO PAULO
Ilustrações Myrna Maracajá |
Ilustração do livro "Histórias de Baratas" |
A escritora Angela Pecego anda ouvindo muita história de barata por aí, principalmente depois do lançamento do livro "Histórias de Barata - Qual É a Sua?" (ed. Mirabolante; R$ 22). Animada, ela diz que se diverte com os causos envolvendo esses animais que ouve em todo canto.
No livro, ela traz até a versão das baratas. Em outra história, uma budista que não queria matar as baratas que se apossaram de sua casa escreve uma carta para que as bichinhas procurem um outro lar para se hospedar. Será que elas atendem ao pedido da moça?
Leia abaixo entrevista que Angela deu à Folhinha por e-mail.
Tantos bichos fofos no mundo, como veio a ideia de escrever sobre baratas?
Acho que foi quando ouvi, na faculdade, uma colega contando a história da budista que teve a casa invadida por baratas. Lembro que ri muito com a solução do problema - absolutamente imprevisível e hilária. O mais legal é que a história é real! Comecei então a imaginar sua convivência com as bichinhas e passei a contar esse causo para os amigos, sempre aumentando um pouquinho aqui, outro ali, inventando mil detalhes (o bom do causo é que ele vira 'nosso' também...). No final, vinha sempre uma sonora gargalhada geral e todo mundo querendo contar as suas. Bom demais.
O leitor também vira autor do livro, não?
Nele tem seis páginas para que o leitor vire coautor se quiser. Desde sempre adoro compartilhar o que penso, sinto ou faço e, com as páginas em branco, cada pessoa poderá escrever as suas -- inventadas ou vividas, pouco importa, no final das contas. As histórias que contamos são "nossas". Bom isso, né?
Ilustração do livro "Histórias de Baratas" |
Ao pesquisar sobre o tema, o que mais te surpreendeu?
Acho que foi o número de espécies. São mais de 4.000! Fiquei abismada com o tanto de baratas que existem. Ah, e também com sua capacidade de sobrevivência [delas]! Você sabia que elas podem ficar 45 dias sem comida, 15 dias sem água e três dias sem cabeça?!! Por isso é que a gente vê, muitas vezes, uma barata que pensávamos ter matado ainda mexer as suas antenas no dia seguinte ao de nossa chinelada! As bichas resistem a tudo!
Anda encontrando muita barata (e história de barata) neste período?
A gente sempre vê mais baratas na época do verão. Agora mesmo vai começar a "alta temporada". O que vai ter de voadora entrando nas casas tentando se enturmar não está no gibi... Mas mais do que ver baratas eu tenho é ouvido histórias de todo tipo desde que anunciei meu projeto de fazer um livro sobre elas. No dia do lançamento no Rio, um amigo me contou uma fantástica: a mulher dele, uma pessoa aparentemente bem equilibrada, ligou pro Corpo de Bombeiros (!!) para ver se iam na casa dela matar uma barata que tinha se escondido no vão da porta do quarto e que ela, sozinha, em pânico, não sabia como enfrentar.
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