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14/11/2011 - 14h35

Prêmio Nobel da Paz emociona público do Fórum no SWU

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KÁTIA LESSA
ENVIADA ESPECIAL A PAULÍNIA (SP)

Rigoberta Manchú foi aplaudida de pé pelo público que participou do 2º Fórum Global de Sustentabilidade SWU, no Teatro Municipal de Paulínia.

A guatemalteca, que recebeu o Prêmio Nobel da Paz em 1992 por sua campanha em defesa dos povos indígenas, é embaixadora da boa-vontade da Unesco e vencedora do Prêmio Príncipe das Astúrias de Cooperação Internacional.

Rigoberta perdeu os pais de forma agressiva, e contou que desde pequena aprendeu que a violência era uma forma de vida decadente. "Sempre soube que tinha que dizer não à impunidade e ao silêncio", disse.

Boa parte de seu discurso foi orientada por uma visão de mundo de quem cresceu com referências indígenas. A guatemalteca citou o calendário maia diversas vezes e disse que, para sua gente a natureza é algo sagrado, mas que essa visão é diferente para quem vive longe da terra.

"Existe uma decadência espiritual global. Não devemos usar o materialismo para ostentar, mas sim para ajudar a sociedade a ter uma vida melhor."

Ao concluir seu discurso, a palestrante contou que em seu país são falados 22 dialetos diferentes, e que ela só falava um deles. "Nossa luta tinha que ser feita no boca a boca. Hoje vocês têm ferramentas mágicas como as redes sociais. Não desperdicem essa chance."

Segundo a organização do evento, a Prêmio Nobel da Paz pediu para ficar no festival após os debates porque estava animadíssima para conferir o show do rapper Snoop Dogg.

 

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