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Pinacoteca e MAM entram no Google Art
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FABIO CYPRIANO
CRÍTICO DA FOLHA
A Pinacoteca do Estado e o MAM-SP (Museu de Arte Moderna de São Paulo) passam a integrar uma lista privilegiada de museus internacionais que compõem o Google Art Project (projeto de arte Google), como a Tate, de Londres, e Reina Sofía, em Madri.
Até agora, faziam parte da iniciativa 17 instituições de todo o mundo. O anúncio oficial da segunda fase, que inclui os brasileiros, será feito na próxima terça-feira, em evento na Pinacoteca.
Lançada há cerca de um ano, a iniciativa do Google (googleartproject.com) permite que internautas realizem viagens virtuais em galerias desses museus ou observem uma seleção de obras com a resolução espantosa de até 7 bilhões de pixels.
Alexandre Rezende - 10.out.11/Folhapress | ||
Novo espaço de exposições da Pinacoteca do Estado |
A visita às galerias ocorre graças à tecnologia Google Street View, ferramenta que permite "andar" virtualmente por ruas de centenas de cidades do mundo.
Segundo o site do Google, não há uma curadoria da empresa na escolha das salas e obras selecionadas, cabendo aos museus a decisão do que apresentar.
No caso da Pinacoteca do Estado, segundo a Folha apurou, será possível visitar virtualmente o acervo da instituição, no segundo andar de sua sede (no centro de SP), recentemente renovado.
Já o MAM-SP, que não possui espaço permanente para sua coleção, irá disponibilizar uma visita ao 32º Panorama da Arte Brasileira, realizado entre outubro e dezembro do ano passado.
Em ambas as instituições, obras do acervo estarão também disponíveis em grandes formatos.
COLONIALISMO
Convidado pela organização, o Masp (Museu de Arte de São Paulo) recusou-se a integrá-lo.
A instituição considerou "colonialista" a postura do Google no Brasil.
"Eles vieram com um contrato leonino, que apresentava até contrapartidas financeiras e colocava a segurança da instituição em risco. Duvido que tenha sido assim nos museus estrangeiros ", declarou a assessoria de imprensa do Masp.
O diretor do Ibram (Instituto Brasileiro de Museus), José do Nascimento Júnior, responsável pelos museus federais, concorda com a postura do Masp.
"Estamos conversando com o Google para incluir três museus do Rio no projeto, mas realmente o contrato não é favorável", afirma.
O diretor do Ibram explica o principal impedimento: "Nós fornecemos conteúdo e não há contrapartida, então, para que se vincular a eles se temos outros meio de divulgação?".
Procurada pela reportagem da Folha, a assessoria de imprensa da empresa disse que "o Google não comenta especulações".
Já a Pinacoteca e o MAM também não se manifestaram, alegando que assinaram contrato de sigilo com a empresa norte-americana.
Carolina Daffara/Editoria de Arte | ||
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