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Em meio a falhas, Cine PE começa com jeito de festival de rock
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RODRIGO SALEM
ENVIADO ESPECIAL A OLINDA
Nos seus primeiros dias, a 16ª edicão do Cine PE podia ser facilmente confundida com um festival de rock --e não de cinema.
A plateia, que sempre comparece em peso, não decepcionou, chegando a ocupar as laterais do teatro Guararapes, em Olinda. O fundo da sala, onde ficam os banheiros, servia ponto de encontro de amigos e de lugar especial para os abraços de namorados.
Quem chegava mais cedo guardava o lugar nas melhores cadeiras, tirava fotos com os amigos e chamava outros ao acenar com o celular ligado antes das exibições.
A festa ficou completa com a programação escolhida pelo festival, que privilegiou longas que, mesmo não sendo musicais, traziam o pop em seu DNA.
Caso de "À Beira do Caminho", que abriu com problemas de som na quinta-feira (26), mas foi reprisado para um cinema abarrotado no sábado (28). As músicas de Roberto Carlos embalaram os casais -velhos e novos- no evento.
A falha técnica que assombra festivais de música reapareceu no domingo, quando a exibição do longa paulistano "Boca", de Flávio Frederico, foi suspensa após meia hora. Os rolos foram trocados e o fim do filme entrou na primeira metade da projeção. Uma nova sessão será feita pela organização nesta terça (1º), às 16h30, com entrada gratuita, no Teatro dos Guararapes.
Divulgação | ||
Nathalia Dill e Livia de Bueno em cena de "Paraísos Artificiais", exibido no Cine PE |
Na sexta (27), a música eletrônica de "Paraísos Artificiais" dominou a sala e foi recebida com aplausos entusiasmados. "Sou apaixonada por música eletrônica. Trato DJ como se fosse uma banda", conta Livia de Bueno, que faz a namorada de uma DJ em ascensão interpretada pela global Nathalia Dill. "Sou mais do rock. Adoro Nirvana", revela a atriz, atualmente protagonista da novela "Avenida Brasil".
Nem do rock, nem da eletrônica, o cantor e compositor Jorge Mautner virou a grande atração do fim de semana do festival.
Primeiro, fazendo parte do curta pernambucano "Maracatu Atômico - Kaosnavial", que mostrou o encontro de Mautner com o mestre Duda, um dos principais "guerreiros" de maracatu, um gênero musical típico do Estado.
Como uma boa banda de abertura, o curta serviu para aquecer o público para o longa em competição, "Jorge Mautner - O Filho do Holocausto", de Pedro Bial e Heitor D'Alincourt. Nos créditos, com em um bom bis, o público acompanhou a música com palmas e, em seguida, aplaudiu Jorge Mautner de pé.
Para não dizer que o cinema foi deixado de lado, os diretores Fernando Meirelles e Cacá Diegues e o ator Ney Latorraca foram homenageados pelo conjunto da obra. "Estou carente. Me aplaudam", pediu Latorraca, guiando o público com as mãos. Mais rock'n'roll, impossível.
O jornalista RODRIGO SALEM viajou a convite da organização do festival
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