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27/05/2012 - 11h27

The Smashing Pumpkins encerram noite do Rock in Rio Lisboa

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DA EFE, EM LISBOA

O grunge melancólico de The Smashing Pumpkins e a descarga de rock do Linkin Park encerraram neste sábado (data de Brasília) para 83 mil pessoas o primeiro fim de semana do Rock in Rio Lisboa.

Um coquetel de estilos bem preparado, do punk ao rap metal passando pelo grunge e o rock alternativo, conseguiu ultrapassar as previsões da organização sobre o público, que abarrotou o imenso parque Bela Vista de Lisboa.

Para isso contribuiu a presença de grandes nomes como Limp Bizkit e The Offspring, assim como uma completa seleção de rock português e brasileiro, com Xutos & Pontapés como referência, que animou e atraiu o público local.

O prato principal foi The Smashing Pumpkins e Linkin Park, dois estilos opostos, duas décadas e duas gerações de músicos que travaram um duelo equilibrado.

O grupo de Billy Corgan, o único membro da banda original, voltou a Lisboa apenas alguns meses depois de encher por dois dias consecutivos a praça de touros da capital portuguesa.

Desta vez insistiu na apresentação de seu nono álbum de estúdio "Oceania", cujo lançamento está previsto para o dia 18 de junho deste ano.

Para isso recorreu à música homônima, que não reanimou um público adormecido, e em breve voltou à lista imprescindível de clássicos, o grande legado da banda.

As mágicas notas de "Tonight, Tonight", do premiado quarto disco da banda "Mellon Collie and the Infinite Sadness" (1996), e a voz agônica de Corgan suavizaram o público como uma injeção letal de grunge.

Mais sucessos como "1979", do mesmo álbum, iluminaram a fria noite e especialmente "Disarm", do segundo disco da banda, "Siamese Dream", se destacaram no show.

Como prêmio, Corgan prestou homenagem ao britânico David Bowie e presenteou uma versão surpresa no final da noite de "Space Oddity", reforçada com as estridentes guitarras.

Antes, a banda possivelmente mais esperada da noite, Linkin Park, se entregou a seus fãs, que responderam com toda a energia de suas gargantas e pulos.

A banda de Chester Bennington se aqueceu com uma versão estendida de "Place for My Head", continuou com "Given Up" e ressuscitou "Faint", de seu segundo álbum de estúdio "Meteora" (2003).

O hino "Numb", talvez o mais cantado da noite, animou o Parque Bela Vista até o ponto de o vocalista decidir repetir algumas estrofes.

Mas a descarga de energia começou muito antes, com o sol ainda no céu, com o Limp Bizkit tocando "My Generation", um dos melhores exemplos da atitude rebelde do grupo.

Em seguida, os californianos de The Offspring inundaram o evento com um de seus grandes sucessos "You're Gonna Go Far, Kid", de seu álbum mais recente, Rise and Fall (2008).

Sem economizar pulos com a guitarra em mão, Dexter Holland comandou a massa de braços que cobria o coração do parque de 200 mil metros quadrados.

O grupo, que já atuou no mesmo festival em 2008, tocou uma coleção de singles, e contentou os fãs por sua especial atenção a "Americana" (1998), um de seus grandes álbuns sucessos, com músicas como "All I Want" ou "Walla Walla".

Ao mesmo tempo, no palco Sunset, os roqueiros portugueses Xutos & Pontapés se apresentavam. Fim de semana que vem eles repetem o show junto com os brasileiros Titãs.

O festival se estendeu abaixo do palco em uma lista enorme de atividades pouco próximas ao espírito roqueiro e mais relacionadas com a cara mais comercial e de lazer do festival.

A novidade principal foi a Rock Street, uma rua de casas ao estilo da capital do "blues", Nova Orleans, transformada em centro comercial e animada com músicos de rua e mágicos.

O Rock in Rio Lisboa continua no próximo fim de semana, com três dias dedicados a grandes lendas da música, como Bruce Springsteen e Steve Wonder.

 

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