Publicidade
Publicidade
"Melhor do mundo", Alabama Shakes chega ao Brasil
Publicidade
IURI DE CASTRO TÔRRES
DE SÃO PAULO
A melhor nova banda do mundo. Pode parecer exagero, mas é como o semanário de rock "NME" classificou o Alabama Shakes, apoiado por pesos-pesados como Alex Turner, do Arctic Monkeys, e Jarvis Cocker, do Pulp.
De sonoridade retrô e puxado pela bela e potente voz da jovem Brittany Howard, 23, o grupo está em turnê com o "padrinho" Jack White e desbancou o fenômeno Adele dos mais vendidos do Reino Unido com "Boys & Girls", que chegou ao Brasil neste mês.
"Foi só por alguns dias, depois ela voltou à liderança", diz Brittany à Folha. "Mas foi divertido enquanto durou."
Modéstia à parte, a cantora tem atraído os holofotes pelas canções ultrapessoais --como o hit "Hold On", sobre sua desesperança quando era adolescente-- e pelo vocal rasgado, comparada ora a Janis Joplin, ora a divas soul como Aretha Franklin.
No entanto, ela é a primeira a afastar rótulos como "vintage" ou "saudosista".
Divulgação | ||
O grupo norte-americano Alabama Shakes |
Segundo a cantora, apesar do Alabama Shakes lembrar bastiões da soul music, como Otis Redding e James Brown, também tem nos genes o rock pesado de Led Zeppelin e de bandas modernas como My Morning Jacket, Radiohead e Drive-By Truckers.
"Gosto de pensar que nosso som é único, com toques clássicos e modernos", afirma. "Mas deixamos para os críticos definirem isso. Estamos nos divertindo criando músicas. Quem sabe o próximo disco será country ou eletrônico?", brinca.
ROCK DA SALVAÇÃO
Brittany era uma adolescente fã de rock, daqueles muitas vezes vistos como párias em cidades do Centro-Oeste norte-americano como a em que cresceu, Athens, de 20 mil habitantes, no Estado do Alabama. "O rock foi minha salvação", lembra.
"A música era um escape do tédio. E tive muita sorte de encontrar três pessoas que sentiam o mesmo", diz. "Essa experiência é a inspiração para todas minhas músicas."
Brittany se refere às outras pernas do Alabama Shakes --Zac Cockrell (baixo), Heath Fogg (guitarra) e Steve Johnson (bateria)-- que a acompanhavam em shows de até quatro horas em bares de beira de estrada, em que faziam covers de bandas como Led Zeppelin e Rolling Stones.
O palco, aliás, é o lugar preferido da cantora, que se sente "viva, energizada e elétrica" quando canta ao vivo.
"Às vezes me pergunto por que isso tudo está acontecendo com a gente, sendo que há outras bandas que merecem tanta atenção quanto", diz.
"Acho que as pessoas estão se conectando com as nossas músicas, o que nos deixa muito felizes, porque tem muita energia nelas."
+ CANAIS
+NOTÍCIAS EM ILUSTRADA
+ Livraria
- Box de DVD reúne dupla de clássicos de Andrei Tarkóvski
- Como atingir alta performance por meio da autorresponsabilidade
- 'Fluxos em Cadeia' analisa funcionamento e cotidiano do sistema penitenciário
- Livro analisa comunicações políticas entre Portugal, Brasil e Angola
- Livro traz mais de cem receitas de saladas que promovem saciedade
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alice Braga produzirá nova série brasileira original da Netflix
- Sem renovar contrato, Fox retira canais da operadora Sky
- Filósofo e crítico literário Tzvetan Todorov morre, aos 77, em Paris
- Quadrinhos
- 'A Richard's estava perdendo sua cara', diz Ricardo Ferreira, de volta à marca
+ Comentadas
- Além de Gaga, Rock in Rio confirma Ivete, Fergie e 5 Seconds of Summer
- Retrospectiva celebra os cem anos da mostra mais radical de Anita Malfatti
+ EnviadasÍndice