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17/09/2012 - 05h30

Menudo Charlie ataca de DJ e apela para Lionel Richie em festa paulistana

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IVAN FINOTTI
DE SÃO PAULO

Para muitos, os anos 1980 já vão longe, devidamente enterrados sob toneladas de gel efeito molhado e camisetas verde-limão.

Para outros, jamais! Faixas na cabeça, cores berrantes e Trem da Alegria continuam em alta num clube no centro de São Paulo, onde vez por outra se apresentam nomes celebrados naquela década, como Rita Cadillac, Perla, Simony do Balão Mágico, Afonso do Dominó, Rafael do Polegar e, neste fim de semana, Charlie Massó do Menudo.

Charlie, 43, fez parte da formação do grupo porto-riquenho (cujos integrantes eram substituídos quando passavam da puberdade) que estourou no Brasil em 1984. E anteontem, atacou de DJ na festa Trash 80's, no clube Caravaggio, no centro de SP.

Lucas Lima/Folhapress
Charlie Massó, ex-integrante do grupo Menudo, durante apresentação na festa Trash 80s, no último sábado
Charlie Massó, ex-integrante do grupo Menudo, durante apresentação na festa Trash 80s, no último sábado

TANQUINHO

Simpático e feliz com a atenção recebida, Charlie distribui sorrisos e beijinhos, sob os olhares vigilantes da mulher, com quem vive há "11 anos e meio", e das dirigentes de seu fã-clube brasileiro.

Aos 43 anos, mas ainda com abdominal de tanquinho, tocou no CD e cantou músicas do Menudo, mas a meia hora de apresentação se revelou longa demais para os sucessos da banda: em dado momento, Charlie apelou para o hit "All Night Long", de Lionel Richie.

Não que a galera se importasse: afinal, se é dos anos 1980, tá em casa. Na festa, na qual se vende catuaba e bombeirinho (cachaça ou vodca com groselha, outro item da década cor de rosa), pode-se ouvir Titãs ("Homem Primata"), Paralamas ("Ska"), Ultraje ("Marylou") e Legião ("Tempo Perdido"), enfim, toda a gangue do rock.

A cafonalha, é claro, não fica atrás: Gretchen ("Freak Le Boom Boom"), Sidney Magal ("O Meu Sangue Ferve por Você") e Xuxa ("Ilariê") produzem gritinhos de satisfação e coros nos refrões.
A Trash 80's é um fenômeno a ser estudado: fez dez anos em maio e arrasta, toda sexta e sábado, cerca de 500 pessoas aos clube. Algumas (mais de 3.000 pessoas) têm até cartão fidelidade da festa, o que diminui o preço da entrada de R$ 30 para R$ 20.

Lucas Lima/Folhapress
O público apareceu de camisetas do Menudo
O público apareceu de camisetas do Menudo

FÃS

Como os colegas Ray, Rey, Riy, Roy e Ruy, Charlie segue na carreira artística. Ator de teatro e novelas na América Latina (México, Colômbia, Equador), lançou 22 discos em 30 anos de carreira, 14 com o Menudo. Cantou pop em espanhol, português, inglês e italiano. "Agora estou numa fase romântica", diz.

Conheceu sua mulher, a atriz Marisa Baiges, 41, numa montagem de "Grease", na qual fazia o papel que foi de John Travolta. Tem um enteado de 15 anos e dois filhos com a ex-mulher, de 18 ("ele toca guitarra") e de 13 ("esse tem muita sorte com as mulheres; é parecido comigo").

Entre suas fãs de anteontem estava a bela repórter Andrea Corazza, do programa "TV Fama", da Rede TV!. "Tenho pastas de recortes e um monte de fitas de vídeos", conta ela, que foi presidente de um fã-clube nos anos 1980.

"Passava o fim de semana gravando VHS deles, nos programas do Gugu, Raul Gil e Barros de Alencar."

Para entrevistar o Menudo para o programa (a reportagem vai ar em algum dia desta semana, às 18h45) não encontrou resistência das colegas de programa. "As outras repórteres são mais novas, não são do tempo de Charlie."

 

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