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14/11/2012 - 00h50

Lady Gaga fecha turnê brasileira com show em Porto Alegre

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DE PORTO ALEGRE

A cantora Lady Gaga encerrou nesta terça-feira (13) a sua turnê pelo Brasil com um show para 16 mil pessoas em Porto Alegre. A apresentação, no estacionamento da sede da Federação das Indústrias do Estado, teve público abaixo do esperado e ingressos sobrando.

Gaga entrou no palco pouco depois das 21h, montada em um unicórnio, em referência à música que abriu a apresentação, "Highway Unicorn".

Em 2h15 de show, ela interagiu bastante com o público, se esforçou para falar algumas palavras em português e chamou os fãs de "Brazilian monstros".

Em outra ocasião, disse que não é nem "masculino" nem "feminino".

O característico repertório de extravagâncias e teatralidade de seus shows esteve presente: trocas de figurino a cada música, vestido de carne, a encenação de um casamento e o "parto" da cantora de uma mulher gigante.

Em boa parte do show ela se apresentou no alto de um castelo montado no palco.

Em vários momentos, a americana pediu animação ao público e repetiu que a noite não era um "funeral". Ela ganhou a plateia ao cantarolar "Porto Alegre, Porto Alegre" com a melodia de "Bad Romance", um de seus principais sucessos.

Em uma pausa nas músicas, ela agradeceu a quem "deu duro" para "comprar ingressos caros" da apresentação. Também perguntou quem iria trabalhar no dia seguinte e disse que não se importava com isso porque iria trabalhar também.

Gaga falou ainda durante a apresentação sobre sua visita ao morro do Cantagalo, no Rio, na semana passada e elogiou a simplicidade dos brasileiros. Disse que ficou impressionada com uma moradora que a convidou para uma refeição e com as crianças que desdenham computadores ou telefones.

O encalhe de ingressos, ocorrido nas apresentações da artista no Rio e em São Paulo, também marcou o evento na capital gaúcha. Uma hora antes do começo da apresentação, ainda havia tíquetes à venda. Cambistas ofereciam entradas por R$ 100 --o preço do ingresso inteiro para a pista era de R$ 300. (FELIPE BÄCHTOLD)

 

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