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"Dom" é um dos filmes mais desanimadores do século 21
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INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA
Às vezes o pessoal da "prática" descuida da teoria. Se, por exemplo, o autor de "Boca do Lixo" tivesse lido a "Ópera dos Três Vinténs", que Bob Wilson e o Berliner Ensemble trouxeram a São Paulo, teria entendido melhor o meio criminal de que fez parte Hiroito: seu filme teria sido mais profundo.
Se o autor de "Dom" (Warner, 18h10, 14 anos) tivesse levado a sério a observação de Eric Rohmer, para quem a única maneira de ser moderno ao adaptar um texto clássico é permanecer fiel ao original, não teria feito um dos filmes mais desanimadores do século 21.
Um homem casado e ciumento, incapaz de distinguir o real do imaginado: eis algo banal. O encanto estava em Machado, no romance, e, desses, o filme não deu notícias.
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