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Coachella leva música e diversão para navio
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LÚCIO RIBEIRO
NO MAR DO CARIBE
Foi no mínimo bizarro. Ou, melhor, foi uma "viagem".
Um dos mais badalados eventos de música "em terra" do planeta, o californiano Coachella Festival experimentou nesta semana uma edição especial num navio, navegando de Miami até Nassau, nas Bahamas, e voltando, com uma programação intensa de três dias com bandas, DJs e "outras atividades".
Na verdade, são duas as edições especiais, com o nome SS Coachella. Uma que aconteceu de domingo a quarta de manhã, até as Bahamas, na qual a reportagem da Folha esteve a bordo, e uma outra que neste momento está em curso, levando a mesma programação a bordo, só que até a Jamaica.
Lucio Ribeiro/Folhapress | ||
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Show da banda Hot Chip em cruzeiro do festival Coachella no mar do Caribe |
Grandes nomes da música independente --como os britânicos Pulp e Hot Chip, os americanos Sleigh Bells e Yeasayer e a canadense Grimes-- foram alguns dos artistas que fizeram performance no balanço do mar, dentro do Celebrity Silhouette.
Navio que é um verdadeiro hotel que navega, o Silhouette comporta um teatro, clubes, bares, cassino, restaurantes, biblioteca, loja da Apple, spa, academia de ginástica, galeria de arte, uma extensa área com gramado para shows acústicos e DJ sets ao ar livre e um dormitório para 2.800 pessoas, fora a tripulação.
Ao todo, contando artistas, convidados e público pagante (os quartos iam de US$ 500, cerca de R$ 1.030, a US$ 9.000, cerca de R$ 18.570), estiveram a bordo cerca de 2.000 pessoas.
"Os primeiros Coachella também não esgotaram", lembrou Paul Tollett.
Ele é um dos fundadores do festival que ocorre no deserto da Califórnia durante seis dias, distribuídos em dois tumultuados finais de semana em que os ingressos desaparecem rapidamente. "O que vale é a experiência", defende ele.
A "experiência" a que o produtor se refere vai além de "ver shows". O cruzeiro do Coachella oferecia shows e discotecagem, sim, mas, entre um e outro, a uma distância de elevador de, no máximo, 15 andares, é possível desfrutar um dia de sol na piscina, vai e vem a bares e restaurantes (com bandas circulando entre os passageiros pois, afinal, não há muito lugar para ir, ali no mar).
Dentro da programação além das performances musicais, houve, mediante inscrição, degustação de vinhos com James Murphy, debate com os organizadores do Coachella, sessão de cinema apresentada pelo DJ Girl Talk e drinques matinais preparados pelas meninas da banda Warpaint.
Ah, sim, os shows... O Pulp foi uma apresentação incrível de duas horas. O Hot Chip, inesquecível.
"E aí, navio?", saudou o vocalista do Yeasayer no início do show da banda. "Vamos falar a real: isso aqui é totalmente esquisito. Estou me divertindo. Sério mesmo, está sensacional."
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