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04/02/2013 - 05h19

Crítica: Roteiro esquemático e fotografia de HQ levam "Caça aos Gângsters" à trivialidade

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ALEXANDRE AGABITI FERNANDEZ
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Nos anos 1940, Meyer Harris "Mickey" Cohen (1913-1976) comandava o crime em Los Angeles. Cohen manipulava parte da polícia e dos políticos para controlar a prostituição e os mercados de drogas e armas.

"Sou o garoto do pôster vivendo uma mentira", afirma Ryan Gosling

Em 1949, a polícia de Los Angeles decidiu adotar métodos nada ortodoxos para fazer frente ao mafioso e incumbiu o sargento John O'Mara de formar, em segredo, um pequeno grupo de agentes para atuar fora da lei.

Essa história é contada, com alguma liberdade em relação aos fatos, em "Caça aos Gângsteres".

Divulgação
Emma Stone e Ryan Gosling em cena do filme "Caça aos Gângsteres", de Ruben Fleischer
Emma Stone e Ryan Gosling em cena do filme "Caça aos Gângsteres", de Ruben Fleischer

Com um elenco liderado por Sean Penn (Cohen), Josh Brolin (O'Mara) e Ryan Gosling (o sargento Jerry Wooters, companheiro inseparável de O'Mara), o filme combina referências a clássicos do gênero como "Chinatown" (1974), de Roman Polanski, e "Os Intocáveis" (1987), de Brian De Palma.

A história oferecia potencial para um ótimo filme, mas o roteiro esquemático --que implica em uma simplificação brutal da trama, personagens pouco desenvolvidos e diálogos às vezes pomposos--, a fotografia e a direção de arte --que oscilam entre o registro do filme noir e o das histórias em quadrinhos-- põem tudo a perder.

A reconstituição de época é impecável, os atores não decepcionam, mas o filme não escapa da trivialidade.

Caça aos Gângsteres
DIREÇÃO Ruben Fleischer
produção EUA, 2013
ONDE Anália Franco UCI, Eldorado Cinemark e circuito
Classificação 16 anos
avaliação regular

 

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