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18/02/2013 - 05h36

Crítica: Palhaço Bozo volta à TV com gincanas e caos no palco

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KEILA JIMENEZ
COLUNISTA DA FOLHA

Direto dos anos 1980, chegou no último sábado (16) no SBT o novo programa do Bozo. Novo?

Quase 30 anos depois de estrear na TV brasileira (o personagem foi criado em 1946, nos EUA, por Alan Livingston), o palhaço pilhado não mudou em nada.

Bozo ainda tem um cabelo aterrorizante, pede bitocas no nariz e repete bordões ininteligíveis como "tereteuteu".

Divulgação/SBT
O palhaço Bozo em cena de seu programa infantil, que voltou ao ar no SBT no último sábado (16)
O palhaço Bozo em cena de seu programa infantil, que voltou ao ar no SBT no último sábado (16)

Que bom. O saudosismo me fez temer por um Bozo repaginado, "hi-tech", medicado com Ritalina.

Mas Bozo segue o mesmo palhaço surtado de sempre, que faz piadas previsíveis e interage com bonecos e personagens tão estranhos quanto ele.

Sacoleja enquanto a confusão rola solta no palco, esquecendo as regras dos jogos e deixando as crianças roubarem nas provas --na cara dura.

Senti falta do Pedro de Lara (1925-2007). O seu Salsi Fufú era docemente mais mal-humorado do que a nova versão do narigudo.

Já Valentino Guzzo, intérprete original da Vovó Mafalda, foi homenageado. A nova vovó é idêntica à interpretada por ele.

Bozo trouxe de volta o clima de gincana de crianças na TV, a melhor essência dos programas de TV infantis.

O mix de desenhos, dos mais modernos aos prosaicos em que só a boca do personagem mexe, recheia o programa com pinta de circo.

Não há tecnologia nem luzes hipnóticas na tela.

A fórmula é velha, flagra o SBT temeroso de correr riscos (vide as reestreias das novelinhas "Carrossel" e "Chiquititas" --esta para os próximos meses), mas uma boa palhaçada sempre terá plateia.

NA TV
Programa do Bozo
Programa do SBT
QUANDO sáb., às 9h
AVALIAÇÃO bom

 

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