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26/02/2013 - 14h56

Pela primeira vez em 13 anos, indústria fonográfica apresenta crescimento

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DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

A indústria fonográfica, responsável pelas vendas de discos, cds, cassetes e música on-line, cresceu 0,3% em 2012 no mundo todo, o primeiro aumento registrado desde 1999, apesar da crise mundial e da pirataria digital, segundo informou nesta terça-feira (26) a Federação Internacional da Indústria Fonográfica (IFPI).

Na apresentação de seu relatório anual em Londres, a conselheira delegada da IFPI, Frances Moore, disse que as receitas chegaram a US$ 16,5 bilhões (cerca de R$ 32,4 bi) no ano passado e a indústria musical "se dirige agora rumo à recuperação", impulsionada pelo auge digital.

As previsões são positivas para 2013, graças à expansão dos novos serviços digitais surgidos nos últimos anos como iTunes, Spotify e Deezer, que, se em 2011 estavam presentes apenas em 20 países, hoje se encontram em mais de cem, entre eles mercados emergentes como Brasil, Índia e Rússia.

Os formatos digitais reportaram em 2012 renda no mundo todo de US$ 5,6 bilhões (ou R$ 11 bi), 9% a mais do consumo digital de 2011.

A Espanha fica distante dessa tendência com um crescimento de apenas 4% no formato digital, devido ao persistente empecilho da pirataria.

No total, a renda das companhias de disco por consumo digital em modalidades como downloads, subscrições, música e vídeos em "streaming" e serviços gratuitos financiados por publicidade já representam 34% do total de seu faturamento.

Segundo Frances, este auge digital permitiu que nove dos 20 principais mercados do mundo apresentem um balanço positivo frente aos dados de 2011: Canadá, Austrália, Brasil, México, Índia, Japão, Noruega, Suécia e Estados Unidos.

Além disso, na Índia, Noruega, Suécia e EUA, o consumo digital de música supera já o de suportes físicos.

Também são promissores os dados sobre as práticas de pirataria, um dos temas que mais preocuparam o mundo da música digital nos últimos anos, uma seção em que o IFPI destacou a expansão dos provedores de digitais nos cinco continentes.

"As músicas ilegais continuam prejudicando o mercado, e neste campo ainda ficam muitos desafios para enfrentar. Os governos deveriam fazer ainda mais esforços", advertiu Frances.

Em geral, a IFPI considerou que o negócio da música digital está globalizando com rapidez graças à proliferação dos "smartphones", dos tablets e dos novos serviços musicais com licença.

Se no início de 2011 o consumo de música legal pela internet era possível em 23 países, dois anos depois esses serviços já se encontram em mais de cem países, com mais de 500 serviços legais de música por todo o mundo, que oferecem aos usuários acesso a cerca de 30 milhões de canções.

 

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