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08/03/2013 - 04h39

Crítica: Mediano, 'A Parte dos Anjos' pesa mão na sátira, mas vale ida ao cinema

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DO CRÍTICO DA FOLHA

Quem conhece o trabalho de Ken Loach pode estranhar "A Parte dos Anjos". O filme começa como mais um drama realista típico do cinema engajado dele, mas logo se torna uma comédia leve, e a mudança de tom surpreende.

Mais leve, cineasta Ken Loach celebra neorrealismo com "A Parte dos Anjos"

A história envolve diversos presos que são condenados a prestar serviços comunitários. Um deles, Robbie, é um jovem pai, que já estivera preso por tentativa de homicídio e que tenta reconstruir sua vida de maneira honesta.

Os presos fazem uma excursão a uma destilaria, onde aprendem segredos de fabricação de uísque. E Robbie, ao perceber que tem um olfato apurado, se interessa por conseguir um trabalho nisso.

Divulgação
Cena de "A Parte dos Anjos", novo filme do diretor Ken Loach
Cena de "A Parte dos Anjos", novo filme do diretor Ken Loach

O interesse leva Robbie e alguns de seus "colegas" a um leilão de um uísque raríssimo, onde surge a oportunidade de um golpe que pode render muito dinheiro.

Ken Loach não é exatamente um estranho às comédias, mas seu cinema é costumeiramente cinzento e carregado de denúncia social.

O que mais surpreende em "A Parte dos Anjos" é a abrupta reviravolta no tom, o que causa um certo estranhamento no espectador.

O início é promissor, contando o passado sombrio de Robbie. Mas Loach mostra uma mão pesada para sátira, e o filme se perde em uma trama cômica que não funciona.

"A Parte dos Anjos" é um filme mediano de Ken Loach, o que ainda justifica a ida ao cinema. (ANDRÉ BARCINSKI)

A PARTE DOS ANJOS
DIRETOR Ken Loach
PRODUÇÃO Reino Unido/França/Bélgica/Itália, 2012
ONDE Reserva Cultural e circuito
CLASSIFICAÇÃO 14 anos
AVALIAÇÃO regular

 

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