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15/03/2013 - 11h58

Diretor do Bolshoi está bem disposto e pode voltar ao trabalho, diz médico

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DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

O diretor artístico do balé do Teatro Bolshoi, o russo Sergei Fillin, 42, que havia sido atacado no rosto com ácido sulfúrico, poderá voltar ao trabalho após a conclusão do tratamento médico ao qual é submetido, disse o médico alemão Martin Hermel, em uma entrevista nesta sexta-feira (15).

Durante a entrevista, Filin, que usava óculos escuros, parecia bem disposto, sorria e demonstrava que estar confiante no tratamento.

"Desde que os médicos disseram que eu poderia enxergar novamente, e que poderei voltar ao trabalho, é como se um peso tivesse sido tirado de minhas costas" disse Filin.

Martin Meissner/Associated Press
O diretor artístico do balé do Teatro Bolshoi, Sergei Filin, em entrevista coletiva na Alemanha
O diretor artístico do balé do Teatro Bolshoi, Sergei Filin, em entrevista coletiva na Alemanha

O médico que cuida do caso disse que Filin apresenta melhoras consideráveis ​em seu olho esquerdo, mas recusou-se a fazer previsões sobre o olho direito do ex-bailarino. Em 17 de janeiro, Sergei Filin foi atacado perto de sua casa, em Moscou, por um assaltante mascarado que jogou ácido em seu rosto. O autor do ataque escapou.

No último dia 7, um bailarino do Bolshoi, Pavel Dimitrichenko, foi colocado em prisão preventiva depois de confessar, segundo a polícia, que planejou o ataque com contra Sergei Filin. Dimitrichenko afirmou no tribunal que o plano era que a vítima fosse "apenas espancada".

As autoridades russas, no entanto, ainda investigam o autor do ataque e as reais motivações do crime.

PROFISSÃO DE RISCO

Atingido com ácido em 17 de janeiro perto do edifício no qual mora, Filin vinculou imediatamente o ataque a sua atividade profissional. Ele afirmou a jornais russos que estava "absolutamente seguro" da identidade do agressor, mas não revelou outros detalhes.

"Sergei acredita que os motivos do crime são outros. Vorontsova é um pretexto, mas com certeza não é a razão principal", declarou a mulher de Filin, Maria Prorvitch, ao jornal "Komsomolskaïa Pravda".

O agressor que jogou ácido sulfúrico no rosto de Filin recebeu 50.000 rublos (cerca de R$ 3.190), segundo a polícia. O suposto atacante, Yuri Zarutski, de 35 anos, que segundo a imprensa tem antecedentes penais, também confessou o crime na quarta-feira. Além de Zarutski, a polícia russa diz que o motorista que o levou ao local do crime também admitiu culpa.

Filin teve queimaduras graves no rosto e olhos foi levado para o hospital. Depois de passar por uma série de cirurgias em Moscou, ele foi enviado para uma clínica de reabilitação em Aachen, na Alemanha.

 

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