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"Hoje temos mais sabedoria", diz baixista do Aerosmith, que toca hoje em SP
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THIAGO NEY
DE SÃO PAULO
Se para muita gente a idade é um peso no rock and roll, para o Aerosmith os anos de experiência jogam a favor. Na estrada desde 1970, a banda é um dinossauro do pop -- e se orgulha disso.
"Quando éramos jovens, tocávamos com energia, mas o som era apenas alto. Hoje nosso som é alto e claro", afirma Tom Hamilton, fundador e baixista da banda, por telefone, à Folha.
"Diria que somos das poucas bandas que tocam com uma tremenda energia e fazem isso direito. É algo que aprendemos com o tempo."
John Vizcaino/Reuters | ||
Steven Tyler e Joe Perry, os "Toxic Twins" do Aerosmith que toca hoje em São Paulo |
Para Hamilton, o sucesso de sua banda é fruto do cuidado que eles têm com a melodia: "Gostamos de nos concentrar nas canções. Algumas bandas vão ao palco e a sensação que tenho é que elas fazem jams o tempo inteiro, com solos de guitarra, bateria. Nós damos total atenção às canções."
Essa preocupação com a boa execução de faixas como "Livin on the Edge" e "Crying" deve ser vista hoje à noite no show que o grupo faz no parque Antarctica, em São Paulo.
Anteontem, a banda de Hamilton, Steven Tyler (vocal), Joe Perry (guitarra), Brad Whitford (guitarra) e Joey Kramer (bateria) se apresentou em Porto Alegre. Eles tocaram 20 músicas. Além das duas citadas acima, entraram "Dream On", "Elevator", "Sweet Emotion", "Rag Doll" e o megahit "Walk This Way".
A última vez que o Aerosmith esteve em São Paulo foi em 2007, em apresentação no estádio do Morumbi. Para o show de hoje, Hamilton diz que as músicas serão acompanhadas por um "excelente" jogo de luz: "Pensamos muito no sistema de iluminação. Há um cara que fez o design desse jogo de luzes ele é um dos melhores no mundo. Há uma cenografia, mas a ênfase é na luz".
Menos besteiras
Nos anos 1970, o Aerosmith ficou conhecido como uma das bandas que pegavam mais pesado no rock --ficaram famosas suas festas e farras em que abundavam drogas, bebidas, mulheres -- Tyler e Perry até ganharam o apelido "Toxic Twins".
Para comentar esse período do grupo, Hamilton novamente usa o argumento da experiência: "Antigamente éramos... bem, sempre nos dedicamos muito para tocar bem ao vivo, mas perdemos muita energia em outras coisas... Hoje temos mais experiência, sabedoria".
Mas, mesmo com toda a experiência, a banda quase implodiu no ano passado. Rumores diziam que Tyler, com problemas com drogas, estaria saindo da banda e eles procuravam vocalista.
Hamilton diz: "O ano passado foi terrível. Achava que tínhamos aprendido no passado, mas passamos por isso de novo. Em dezembro Steven disse que iria recuperar a saúde. Aí fiquei animado".
Serviço
Aerosmith
Quando: hoje, às 20h30
Onde: pq. Antarctica (r. Turiassú, 1.840, Pompeia, São Paulo)
Quanto: de R$ 250 (pista) a R$ 500 (pista premium)
Classificação: 12 anos
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