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Sarajevo se torna o maior mercado de cinema do Leste Europeu
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DARIA SITO-SUCIC
DA REUTERS, EM SARAJEVO
O diretor romeno Florin Serban se sentiu intimidado ao apresentar nesta semana seu primeiro filme a uma plateia de 2.000 pessoas no festival de cinema de Sarajevo, na Bósnia, onde havia pedido financiamento para seu roteiro há três anos como total desconhecido.
"Foi um sonho ver meu filme nesta tela", disse o diretor.
Seu filme, "If I Want to Whistle, I Whistle", um drama sobre a desesperada tentativa de um adolescente para escapar da prisão, ganhou o segundo lugar do Prêmio do Júri e o Prêmio Alfred Bauer para a inovação do cinema no festival de Berlim deste ano.
Divulgação | ||
Romeno Florin Serban apresentou seu primeiro filme no festival de cinema de Sarajevo |
O filme de baixo orçamento e de um diretor novato sobre um sombrio tema com atores desconhecidos lutou por financiamento até que o Sarajevo Cinelink concedeu o capital inicial para começar o filme.
O Cinelink entrega entre 1,5 e 3 milhões de euros (US$ 4 milhões) ao ano, doados por institutos cinematográficos nacionais de países como França, Alemanha e Bósnia. Funcionários do festival esperam aumentar o subsídio a 10 milhões de euros nos próximos anos.
"Antes de gravar não havíamos podido encontrar um sócio. Voltamos ao Cinelink e encontramos um coprodutor", disse Serban. "Depois da rodagem, ficamos sem dinheiro, mas voltamos ao Cinelink e ganhamos um prêmio de pós-produção que nos estimulou", acrescentou.
O festival de Sarajevo, que começou há 16 anos como um ato de desafio ao fim do cerco a Sarajevo, entre 1992 e 1995, pelas forças servo-bósnias se tornou uma grande vitrine para o cinema do Leste Europeu.
O diretor do festival, Mirsad Purivatra, que começou o Cinelink, disse que cada ano mais produtores e representantes de fundos de cinemas europeus visitam o mercado.
"Todos estão procurando uma boa história, todos estão buscando novos diretores e não há dúvida de que essa região é rica em talento", disse Purivatra.
Jim Stark, um produtor independente norte-americano que trabalhou com escritores como Jim Jarmush em seus 30 anos de carreira, chegou ao Cinelink pelo segundo ano para apresentar um filme que está coescrevendo e coproduzindo com um diretor húngaro.
"Esse é o lugar que qualquer um que quiser armar um filme que tenha elementos dos Bálcãs ou do sul da Europa deveria pensar seriamente em visitar", disse Stark.
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