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"Scott Pilgrim" é filme para a geração do videogame
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JOHN GAUDIOSI
DA REUTERS, EM SAN DIEGO
Depois de anos de adaptações de Hollywood para videogames de sucesso como "Tomb Raider", "Resident Evil" e "Silent Hill", Hollywood criou o primeiro filme concebido para falar realmente à geração gamer.
O lançamento de "Scott Pilgrim vs. the World", da Universal Pictures, representa uma espécie de marco para o mercado mundial de videogames, que movimenta 50 bilhões de dólares ao ano.
Embora o filme do diretor Edgar Wright seja baseado em uma série de revistas em quadrinhos de Bryan Lee O'Malley, e não em um videogame, o universo criado por ele combina elementos clássicos dos jogos a uma realidade alternativa que se concentra em um elenco formado por jogadores de videogames na casa dos 20 anos.
Divulgação | ||
"Scott Pilgrim vs. the World" |
Em outras palavras, estamos diante do primeiro longa de Hollywood criado por e para jogadores de videogames. E a trama central dessa história de amor diferenciada também gira em torno dos videogames.
Scott Pilgrim (interpretado por Michael Cera) precisa combater os sete ex-namorados malignos de sua nova namorada Ramona Flowers (interpretada por Mary Elizabeth Winstead).
Cada batalha surge na tela com um título, ao modo dos videogames de combate clássicos, por exemplo "Street Fighter", da Capcom.
E quando os inimigos são derrotados, eles explodem em uma chuva de moedas, como os personagens de "Super Mario Bros", da Nintendo.
A primeira imagem que os telespectadores veem na tela é um globo digitalizado da Universal Pictures, acompanhado por música de sintetizador que parece saída do clássico Nintendo Entertainment System, dos anos de 1990.
Os personagens do filme discutem videogames como a série "Halo", da Microsoft, e "Legend of Zelda", da Nintendo.
"Creio que essas coisas tornem o filme emocionalmente nostálgico para muita gente, porque, bem, todo mundo jogou Nintendo", disse Cera, líder do elenco formado por jovens adeptos dos videogames em Hollywood.
Ele afirmou que se divertiu fazendo o papel de um personagem de quadrinhos que na prática estrela um videogame próprio.
"Foi bom porque pude revisitar minha infância", disse Cera. "Peguei meu Nintendo na casa de meus pais e o levei para meu apartamento, e a cada noite jogava muito 'Super Mario Bros. 3', e também 'Contra' e 'Battletoads'."
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