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13/09/2010 - 20h05

Minimalismo domina Semana de Moda de Nova York

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DA FRANCE PRESSE, EM NOVA YORK

Os brancos e o minimalismo dominam as coleções de "prêt-à-porter" primavera-verão 2011 apresentadas em Nova York, onde Tommy Hilfiger festejou, na noite de domingo, os 25 anos de sua marca.

"Estou preparado para outros 25 anos", disse Hilfiger, 59 anos, cuja marca homônima foi comprada em março por US$ 3 bilhões pela holding mundial Phillips-Van Heusen, também proprietária desde 2002 da Calvin Klein. Hilfiger, fundador da marca, desempenha hoje o papel de diretor artístico.

"Se Giorgio (Armani), Karl (Lagerfeld) e Ralph (Lauren) podem continuar, então eu também posso", disse o estilista durante evento organizado após seu desfile em uma sala da Metropolitan Opera, com a presença de dezenas de celebridades.

Hilfiger, fiel a seu estilo básico-clássico, apresentou em uma passarela com suas enormes iniciais iluminadas uma coleção, como sempre, bem jovem, repleta de minissaias plissadas, shorts de modelagem ampla usados com cintos finos, blazers de manga arregaçada com pitadas de cores ácidas misturadas a tons pastéis de rosa e azul.

Os cabelos apareceram lisos, despretensiosos, combinados a uma maquiagem quase minimalista em que somente os lábios apareciam em tons de vermelho alaranjado. Para completar o frescor, óculos escuros de inspiração vintage, carteiras e bolsas de lona.

Peter Foley/Efe
Modelo desfila peça da coleção primavera-verão 2011 de Tommy Hilfiger em Nova York
Modelo desfila peça da coleção primavera-verão 2011 de Tommy Hilfiger na Semana de Moda de Nova York

Para os homens, até o rosa foi permitido, em cardigãs, blazers e calças combinadas com blazers de abotoamento duplo e camisa social. Nos pés femininos, sapatos oxford com mais pata e salto alto. Na plateia, uma concentrada Jennifer Lopez de olho na coleção. De calça vermelha, cinto de lona listrado e blazer, Hilfiger agradeceu à plateia.

Verdes, amarelos e, é claro, estampados apareceram na passarela de Diane von Furstenberg (DVF), que fez sucesso na estreia de seu novo diretor artístico, o francês Yvan Mispelaere. O novo colaborador da DVF, também presidente da Associação dos Criadores Americanos (CFDA), já trabalhou com Gucci, Lanvin, Valentino e Louis Féraud, injetou ar fresco nesta coleção de primavera-versão 2011.

Furstenberg, fã incondicional de estampas, neste ano de participação de Yvan Mispelaere desfilou padronagens diferentes, com grandes peças como quebra-cabeças e arabescos misturando cores como marrom, branco e preto, bronze, dourado e verde.

Combinações de calças de jérsei esvoaçantes, blazers de manga três-quartos e vestidos chemisier curtos apareceram acompanhados de bolsas GG com detalhes estampados em uma coleção batizada de "Deusa", em homenagem à dançarina americana Isadora Duncan, tragicamente morta em Nice em 1927, estrangulada por uma longa echarpe de seda.

As echarpes e o foulard aparecem também como vedetes na coleção da DKNY. A estilista Donna Karan mostrou modelos simplesmente elegantes onde dominava o caramelo, o preto e branco, com grandes quadrados de seda enfeitando os pescoços, que aparecem também transformados em camisas ou até mesmo vestidos.

Uma das cores que mais apareceram nesta edição da Semana de Moda de Nova York é o branco, apresentado na maioria das coleções e que, como asseguram as editoras de moda, será a substituição para o famoso "pretinho básico".

Alexander Wang e Thakoon Panichgul foram os reis do minimalismo, acompanhado de feminilidade e transparências, que Prabal Gurung taxou como uma questão de escolha.

Este não é o caso de Yohji Yamamoto. O célebre estilista japonês se manteve fiel ao preto em seus modelos desestruturados. No desfile da Y-3, linha criada por Yamamoto para a Adidas, saruéis, calças curtas e salopetes apareceram em preto, combinadas a tops da mesma cor. Se o frio bater, as clássicas jaquetas perfecto estão à mão, com ou sem mangas.

Nesta segunda-feira à noite, Marc Jacobs, 47 anos, diretor artístico da Louis Vuitton, apresentará sua coleção, muito esperada, em uma antiga fábrica de armaduras no sul de Manhattan, envolta no mistério se seguirá ou não a tendência minimalista à la anos 1990 que dominou nesta segunda-feira as passarelas de Nova York.

 

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