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17/09/2010 - 08h55

Bienal terá Glauber Rocha e José Celso Martinez Corrêa

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FABIO CYPRIANO
DE SÃO PAULO

Glauber Rocha, José Celso Martinez Corrêa, Agnés Varda e Maurício Ianês são alguns dos nomes que passam a integrar a seleção de artistas da 29ª Bienal de SP.

Eles fazem parte da programação dos terreiros da mostra, que a Folha obteve.

Veja a programação completa dos terreiros da Bienal

Anteontem, foi definido o programa de eventos dos 15 primeiros dias da mostra, que irá se desenvolver basicamente em três terreiros, espaços de convivência organizados pela curadoria: "A Pele do Invisível", dedicado à exibição de filmes, "O Outro, o Mesmo", para performances, e "Eu Sou a Rua", para práticas discursivas.

"Em cada um desses espaços buscamos ultrapassar as divisões tradicionais, tanto faz se o filme é mais próximo do cinema ou das artes plásticas, ou se é dança ou performance", diz Pedro França, coordenador do programa dos terreiros.

Joel Silveira/Folhapress
Espaço "A Pele do Invisível", na Bienal de São Paulo
Espaço "A Pele do Invisível", que será destinado à exibição de filmes até 12 de dezembro, durante a Bienal de São Paulo

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No primeiro fim de semana, o destaque fica por conta da reencenação de "Divisor", de Lygia Pape (1927-2004), embaixo da marquise do Ibirapuera, da palestra com Joseph Kosuth, um dos pioneiros da arte conceitual, no terreiro "Eu Sou a Rua", ambas no sábado, e a encenação do "Bailado do Deus Morto", de Flávio de Carvalho (1899-1973), com o Teatro Oficina e direção de José Celso Martinez Corrêa, no domingo.

No terreiro "A Pele do Invisível", serão exibidos dez programas de filmes que irão se revezar, um por dia, até 12 de dezembro.

Entre eles, estão desde produções históricas como "Pátio" (1959), primeiro filme de Glauber Rocha (1939-1981), até recentes sucessos no exterior, como "Uma Carta para Tio Boonmee" (2009), do cineasta tailandês Apichatpong Weerasethakul.

A filósofa Marilena Chauí irá coordenar um ciclo de debates e a cada sábado abordará uma obra da Bienal.

Já Maurício Ianês, que causou sensação na Bienal passada, ao entrar nu no pavilhão e lá permanecer 13 dias, dessa vez ficará ouvindo histórias por 20 dias para, numa data a ser anunciada, organizar uma leitura simultânea com cem deles no prédio.

Ao longo da mostra, a programação de eventos será atualizada.

 

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