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27/09/2010 - 15h00

Vendas de música digital não subiram este ano nos EUA

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KATE HOLTON
DA REUTERS, EM LONDRES

A rápida ascensão das vendas de música digital se estagnou nos Estados Unidos, o maior e mais importante mercado mundial, e o primeiro semestre de 2010 não registrou alta com relação ao mesmo período um ano antes.

De acordo com o grupo de pesquisa de mercado Nielsen, as vendas digitais se mantiveram imóveis no mercado dos EUA, depois de alta de 13% em 2009 ante 2008 e de 28% em 2008 ante 2007.

Grandes empresas do setor de música, como a Universal Music, do grupo Vivendi, depositavam suas esperanças na alta das vendas legais de música digital, a fim de combater a pirataria online e o colapso nas vendas de CDs.

Mathieu Belanger/Reuters
A banda Black Eyed Peas, que tem a faixa mais comercializada pela internet até hoje
A banda Black Eyed Peas, que tem a faixa mais comercializada pela internet até hoje

Jean Littolff, diretor executivo da Nielsen Music, disse à Reuters que as vendas estáveis nos EUA podem se dever a uma queda na confiança dos consumidores, à falta de atrativos dos novos lançamentos musicais e à confusão quanto às muitas maneiras diferentes pelas quais as pessoas podem adquirir música online.

"Creio que atingimos um ponto de estabilidade e isso não significa que haverá queda substancial no consumo de música digital", explicou. "É um ponto de estabilidade, mas ainda não de saturação".

O mercado de música digital vem sendo dominado primordialmente por sites que vendem faixas individuais ou álbuns, como o iTunes da Apple, e a Nielsen afirma que os serviços por assinatura, nos quais os consumidores pagam por acesso a música sem baixá-la, ainda estão enfrentando dificuldades para causar impacto no mercado de massa.

Os sites de streaming audiovisual como o YouTube continuam altamente populares, enquanto os serviços de música para celulares vêm ganhando mais ímpeto.

De acordo com as pesquisas da Nielsen, as vendas de música digital subiram 7 por cento no Reino Unido, 13 por cento na Alemanha e 19 por cento na França.

 

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