Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
09/11/2010 - 18h09

Diretores cariocas lançam projeto para fazer seis filmes em três anos e meio

Publicidade

FELIPE CARUSO
DO RIO

O diretor de televisão Roberto Talma lançou nesta terça-feira (9) no Rio um projeto de produção de filmes em larga escala. Serão lançados seis longas-metragens nos próximos três anos e meio.

"É o sonho de infância da maioria de nós brasileiros ligados à comunicação", definiu Talma.

O Projeto Cinema Popular é uma iniciativa da Coqueirão Pictures, produtora dos sócios e diretores Diogo Dahl, filho do cineasta Nelson Pereira dos Santos, e Raphael Vieira, filho de Talma e da atriz Maria Zilda.

As peças teatrais de sucesso "Dores de Amores", "Gota d'Água" e "A Casa dos Budas Ditosos" ganharão versões cinematográficas.

O livro da americana Priscila Ann Goslin "How To Be a Carioca" será adaptado para tornar-se uma comédia de apelo internacional, dirigida pelo cineasta Vicente Amorim.

Atores como Lázaro Ramos, Mariana Ximenes, Milhem Cortaz, Osmar Prado e Sonia Braga já estão escalados para papéis nos filmes.

Sobre as dificuldades de produzir filmes numa escala quase industrial e uma eventual perda de qualidade, Talma acredita que seus 40 anos de experiência em televisão podem resolver o problema.

"O know-how da televisão pode ser usado na produtividade do cinema. É claro que são meios diferentes, mas a lente é que faz as coisas ficarem um pouco mais parecidas", explica Talma, que vai estrear em longas-metragens dirigindo o musical de Chico Buarque e Paulo Pontes "Gota d'Água", com Lázaro Ramos no papel de Jasão.

O sucesso de bilheteria de "Tropa de Elite 2", produção nacional mais vista da década, também inspira os diretores.

"O 'Tropa de Elite 2' já provou que o cinema nacional pode competir com os grandes filmes americanos, mas nem todo filme precisa ser para 10 milhões de espectadores. Vamos ocupar o mercado com filmes pequenos, médios e grandes", diz o diretor Diogo Dahl.

O patrocínio de um banco com foco no crédito consignado demonstra a intenção de levar ao cinema as ascendentes classes C, D e E.

 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página