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20/11/2010 - 16h02

Ambulantes aproveitam movimento no Morumbi para show de Paul McCartney

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LUIZA FECAROTTA
SÃO PAULO

Até o início da tarde deste sábado, não houve muito alarde em frente ao estádio do Morumbi. O movimento estava aquecido apenas por fãs acampados --alguns desde quinta-feira--, pessoas que foram buscar os ingressos comprados online, cambistas aos montes e os atrasados que souberam da sobra de ingressos (devoluções dos sócios do clube São Paulo e cancelamentos via internet) e correram para a fila da bilheteria para tentar garantir um lugar.

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Vendedores ambulantes também incharam o número dos passantes. No isopor de dona Neide da Silva, 53, tem água (R$ 2), cerveja (R$ 3) e refrigerante. E você sempre vende bebida nessas ocasiões? "Ultimamente não faço nada, só o tratamento da minha coluna", diz à Folha.

Vestida com uma camiseta da Prefeitura que, quando citada pela reportagem, causou risos envergonhados, ela conta que só ficará hoje por ali. "Amanhã a rapa não deixa... A prefeitura... Sabe, né?"

L. C. Leite/Folhapress
Fãs passam sábado tranquilo na fila para ver Paul McCartney no Morumbi neste domingo
Fãs passam sábado tranquilo na fila para ver Paul McCartney no Morumbi neste domingo

Antônio José de Oliveira, 41, está ali com um carrinho de sorvetes. Vende qualquer sabor por R$ 1: graviola, cupuaçu, leite condensado, chocolate, milho, coco... E amanhã o senhor vem? "Não é sempre que dá porque a fiscalização fica em cima", diz ele que, durante a semana, vende os gelados na região da avenida Faria Lima.

CACARECOS

O cartunista José Galinari, 61, fez camisetas exclusivas, de "criação original" e "com direitos autorais" para vender em frente ao estádio do Morumbi. Uma delas traz Lennon e George Harrison no céu, como "anjos barrocos", Paul e Ringo na terra e a frase, em inglês: "O sonho não acabou". A outra traz escrito "O sonho continua", com quatro momentos de Paul McCartney registrados em imagens. Cada uma custa R$ 50 e também podem ser encomendadas por e-mail (satíricas@uol.com.br).

Outros vendedores circulam com camisetas temáticas. Há ainda broches e adesivos. O publicitário Paulo Henrique Bisboccio, 29, por exemplo, veio de Salvador com adesivos da banda produzidos por ele. O kit com três custa R$ 20. Até agora, já vendeu 20.

"Fiz um investimento de R$ 300 e devo levantar R$ 600", conta. O lucro estimado de R$ 300, no entanto, não cobre os custos de passagem mais ingresso, mas ajuda. "Não é tanto pelo dinheiro, é mais pelo contato, para interagir com as pessoas com os mesmos interesses."

 

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