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Ambulantes aproveitam movimento no Morumbi para show de Paul McCartney
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LUIZA FECAROTTA
SÃO PAULO
Até o início da tarde deste sábado, não houve muito alarde em frente ao estádio do Morumbi. O movimento estava aquecido apenas por fãs acampados --alguns desde quinta-feira--, pessoas que foram buscar os ingressos comprados online, cambistas aos montes e os atrasados que souberam da sobra de ingressos (devoluções dos sócios do clube São Paulo e cancelamentos via internet) e correram para a fila da bilheteria para tentar garantir um lugar.
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Vendedores ambulantes também incharam o número dos passantes. No isopor de dona Neide da Silva, 53, tem água (R$ 2), cerveja (R$ 3) e refrigerante. E você sempre vende bebida nessas ocasiões? "Ultimamente não faço nada, só o tratamento da minha coluna", diz à Folha.
Vestida com uma camiseta da Prefeitura que, quando citada pela reportagem, causou risos envergonhados, ela conta que só ficará hoje por ali. "Amanhã a rapa não deixa... A prefeitura... Sabe, né?"
L. C. Leite/Folhapress | ||
Fãs passam sábado tranquilo na fila para ver Paul McCartney no Morumbi neste domingo |
Antônio José de Oliveira, 41, está ali com um carrinho de sorvetes. Vende qualquer sabor por R$ 1: graviola, cupuaçu, leite condensado, chocolate, milho, coco... E amanhã o senhor vem? "Não é sempre que dá porque a fiscalização fica em cima", diz ele que, durante a semana, vende os gelados na região da avenida Faria Lima.
CACARECOS
O cartunista José Galinari, 61, fez camisetas exclusivas, de "criação original" e "com direitos autorais" para vender em frente ao estádio do Morumbi. Uma delas traz Lennon e George Harrison no céu, como "anjos barrocos", Paul e Ringo na terra e a frase, em inglês: "O sonho não acabou". A outra traz escrito "O sonho continua", com quatro momentos de Paul McCartney registrados em imagens. Cada uma custa R$ 50 e também podem ser encomendadas por e-mail (satíricas@uol.com.br).
Outros vendedores circulam com camisetas temáticas. Há ainda broches e adesivos. O publicitário Paulo Henrique Bisboccio, 29, por exemplo, veio de Salvador com adesivos da banda produzidos por ele. O kit com três custa R$ 20. Até agora, já vendeu 20.
"Fiz um investimento de R$ 300 e devo levantar R$ 600", conta. O lucro estimado de R$ 300, no entanto, não cobre os custos de passagem mais ingresso, mas ajuda. "Não é tanto pelo dinheiro, é mais pelo contato, para interagir com as pessoas com os mesmos interesses."
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