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23/11/2010 - 08h29

Festival de Brasília aposta em cineastas estreantes na ficção

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ANA PAULA SOUSA
DE SÃO PAULO

É com o ar de novíssimo que um dos mais longevos festivais de cinema do Brasil pretende se apresentar ao público em sua 43ª edição.

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O Festival de Brasília, que procurou atravessar todas estas décadas fiel ao espírito de seu patrono, o ensaísta Paulo Emílio Salles Gomes (1916-1977), firmando-se como essencialmente nacional e atento à "inovação", chega à edição 2010 sem grifes e sem os chamados filmes "aguardados".

"Foi proposital", assegura Fernando Adolfo, diretor do evento. "Quisemos apresentar um quadro do novíssimo cinema brasileiro."

O festival começa hoje à noite com a exibição, em cópia restaurada, do longa "Lílian M: Relatório Confidencial" (1975), do cineasta Carlos Reichenbach, e será encerrado no próximo dia 30 com "Os Deuses e os Mortos" (1970), de Ruy Guerra.

Divulgação
Cena de "Transeunte", longa de estreia de Eryk Rocha na ficção, que compete em Brasília
Cena de "Transeunte", longa de estreia do cineasta Eryk Rocha na ficção, que compete no Festival de Brasília

Se, no início e no fim, a programação se relaciona com o passado, o mesmo não se pode dizer do meio.

Todos os seis longas-metragens selecionados para a mostra competitiva são assinados por diretores estreantes no formato.

Apenas dois dos cineastas, João Jardim e Eryk Rocha, já haviam feito longas, mas documentais --"Janela da Alma" (2002) e "Pachamana" (2008), respectivamente.

Em Brasília, ambos debutarão na ficção.

A competição traz dois filmes mineiros, "Os Residentes" (Tiago Mata Machado) e "O Céu sobre os Ombros" (Sérgio Borges), três do Rio, "A Alegria" (Felipe Bragança e Marina Meliande), "Amor?", (João Jardim) e "Transeunte" (Eryk Rocha), e um de Pernambuco, "Vigias" (Marcelo Lordello).

Dos 38 longas-metragens inscritos, 21 eram 100% inéditos, ou seja, não tinham sido exibidos em nenhum outro festival. Foi dada preferência a eles.

"Brasília precisa ter um diferencial. Hoje, há mais cem festivais no Brasil. Como ter uma cara própria?", pergunta Adolfo. O ineditismo é uma maneira. A aposta no desconhecido é outra.

"São todos filmes autorais", diz. E herméticos também? "Não, pelo menos quatro deles terão um diálogo grande com o público."

 

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