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24/11/2010 - 19h49

Reichenbach diz que foi censurado por ataques à família, e não à política

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ANA PAULA SOUSA
ENVIADA ESPECIAL A BRASÍLIA

"Tudo que aquilo que gente achou que fosse fazer a censura encrencar, não fez", disse Carlos Reichenbach, durante o debate sobre o filme "Lilian M: Relatório Confidencial", realizado na manhã desta quarta-feira (24) no hotel Juscelino Kubitschek.

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Festival de Brasília abre com homenagem a Reichenbach

O cineasta, que teve de cortar 25 minutos do longa-metragem para conseguir autorização para exibi-lo, em 1975, diz que os censores se incomodaram, sobretudo, com as cenas que atacam, ou desconstroem, a instituição familiar.

"Tivemos de cortar trechos inteiros. Foi um talho mesmo", disse o montador Inácio Araújo, crítico de cinema da Folha.

Aline Arruda/Folhapress
Carlos Reichenbach (centro) na homenagem em Brasília
O cineasta Carlos Reichenbach durante homenagem recebida na terça-feira na abertura do Festival de Brasília

Ontem à noite, o filme foi exibido, em cópia restaurada e versão integral, na abertura da 43ª edição do Festival de Brasília.

Feito com dinheiro do próprio cineasta, que havia recebido uma herança e decidiu gastá-la em película e luz, o filme, apesar de lançado sem grande estrutura por trás, fez cerca de 500 mil espectadores.

"Houve uma época, no Brasil, em que qualquer filme médio fazia 400 ou 500 mil espectadores", observou Reichenbach. "Mas mudou o cinema. Se juntar os meus últimos cinco filmes, eles não soma isso. E eu acho até que são filmes muito mais populares."

 

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