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11/12/2010 - 10h04

TV Rá Tim Bum estreia nove produções em 2011

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LÚCIA VALENTIM RODRIGUES
DE SÃO PAULO

A TV Rá Tim Bum vai começar o ano de 2011 com nove estreias e um bom motivo para comemorar.

Além dos novos programas, o "Cocoricó" celebra seus 15 anos de criação com uma nova temporada da turma do Júlio na cidade.

Três galinhas, um porquinho, um cavalo, um papagaio e um menino passaram uma parte das férias na casa do primo João, na cidade grande --São Paulo, com seus congestionamentos, poluição, lixo e desenvolvimento, notáveis já na chegada da galera, na Estação da Luz.

Agora, eles devem ficar um pouco mais na cidade, para que a série ganhe novos episódios urbanos. A equipe, liderada por Fernando Gomes, entra em estúdio no início de 2011, e a série deve estrear em abril ou maio.

Mas Júlio vai ter outros amigos com quem dividir o espaço da programação. Cinco produções do canal e quatro coproduções entram na grade a partir de janeiro.

Fernando Vieira de Mello, vice-presidente de conteúdo da Fundação Padre Anchieta, que administra o canal, disse à Folha que a ideia é colocar no ar pelo menos uma estreia por mês.

Não foi definida a ordem dos desenhos.

"A oferta nesse gênero está muito grande, por isso acabamos fechando mais contratos nessa área. Mas não foi intencional. Devagarinho, foi aumentando o interesse das produtoras independentes por aparecer na Rá Tim Bum", diz Vieira de Mello.

Mesmo porque "Cocoricó" e o "Castelo Rá-Tim-Bum", que são feitos com bonecos ou atores, ainda são os maiores sucesso do canal.

Divulgação
Cena da animação "A Mansão Maluca do Professor Ambrósio"
Cena da animação "A Mansão Maluca do Prof. Ambrósio", da Tortuga Studios, que é exibido pela TV Rá Tim Bum

PARCERIAS

As coproduções também conseguiram bons resultados. Em segunda temporada, estão "Escola pra Cachorro", da Mixer com a canadense Cité-Amérique, "Nilba e os Desastronautas", da 44Toons, e "A Mansão Maluca do Prof. Ambrósio", da Tortuga Studios.

O canal focou em diferentes faixas etárias. "Nossa programação não é tão segmentada como a do Cartoon [infantojuvenil] ou do Discovery Kids [para pré-escolares]. Temos de contemplar todas as idades e até flertar com um público adulto."

A fórmula parece estar dando certo. A presença nas operadoras de TV paga aumentou, assim como a base de assinantes. Em 2009, eram 2,5 milhões. Já 2010 vai fechar com 3 milhões.

Os novos programas entram no lugar de desenhos que migram para a TV aberta.

São seis anos no ar, dividindo conteúdo com a TV Cultura, que partilha do compromisso com o educativo.

Enquanto isso, Vieira de Mello também prepara mudanças na emissora pública.

Vai criar o "Quintal da Cultura", com um apresentador a definir, que fará a passagem entre um desenho e outro. "A ideia é que esse personagem convide as crianças a brincar, dançar ou participar de um ateliê de artes durante a programação."

Também haverá a renovação dos desenhos, ainda em fase de negociações.

 

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