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Chanel responde a comentários de que estilista seria espiã nazista
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DE SÃO PAULO
Na última segunda-feira, foi divulgada informação do livro "Sleeping with the Enemy: Coco Chanel's Secret War" (Dormindo com o Inimigo: a Guerra Secreta de Coco Chanel, numa tradução livre), do jornalista Hal Vaughan, que afirma que a estilista Coco Chanel era espiã nazista.
A assessoria da grife, no entanto, procurou a Folha para esclarecer alguns fatos.
Leia abaixo o comunicado na íntegra.
Alexander Liberman/Reprodução | ||
A estilista Coco Chanel, nos jardins de Tuilleries, em 1951 |
"Nós queremos comentar sobre duas questões cruciais tratadas no livro que fala sobre as atividades de Gabrielle Chanel nos tempos da guerra e seu suposto anti-semitismo.
1. Sobre as atividades de Mademoiselle Chanel durante os tempos de guerra e seu relacionamento com o Barão Von Dincklage:
Sabemos que ela tinha um relacionamento durante a guerra com um aristocrata alemão que conheceu em Paris na década de 1930. O romance com um alemão foi infeliz, ainda que a mãe do Barão Von Dincklage fosse britânica e sua relação tenha começado antes da guerra.
Sabemos também que ela e Churchill eram amigos íntimos há muito tempo. Ela aparentemente se aproximou dele para atuar como intermediária entre os Aliados e os alemães para um acordo de paz conhecido como Operação Modelhut. Ninguém sabe ao certo exatamente o que aconteceu ou o que seu papel era para ser.
Existem várias versões diferentes e, sem dúvida, sempre há um mistério.
2. Insinuações de que Mademoiselle Chanel era anti-semita:
Insinuações não podem passar em branco. Ela dificilmente teria formado um relacionamento com o povo judeu entre seus amigos e parceiros profissionais, tais como a família Rothschild, o fotógrafo Irving Penn ou o conhecido escritor francês Joseph Kessel, se tivesse realmente essas opiniões. É pouco provável.
Mais de 57 livros foram escritos sobre Gabrielle Chanel. Para decidir por si mesmo, nós incentivamos você a consultar alguns mais sérios.
Por exemplo, Justine Picardie escreveu uma das biografias mais sérias sobre este assunto "Coco Chanel" (HarpersCollins), publicado há alguns meses.
Justine Picardie, um conhecida jornalista Inglês, teve acesso a fontes privadas desconhecidas, em particular os arquivos Churchill e Westminster que colocou uma nova luz sobre seu papel em tempo de guerra."
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