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Filme com Emile Hirsch no elenco diverte com sangue em Veneza
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DA EFE, EM VENEZA
A competição oficial do Festival de Veneza apresentou nesta quinta-feira dois filmes extremamente diferentes: uma estética versão de "Fausto", de Alexander Sokurov, que entusiasmou a plateia, e uma história de humor negro com baixo orçamento de William Friedkin, que provocou gargalhadas.
Apesar dos dois filmes serem bastante potentes, é "Fausto" o que melhor se encaixa no esquema de um festival como Veneza.
"É impossível imaginar a literatura sem 'Fausto'", um personagem que Sokurov considera uma "figura viva, humana" e que reflete tudo o que pode acontecer com uma pessoa.
Um "Fausto" que mostra os pensamentos da vida, do homem e do indivíduo e no qual a natureza é parte essencial de seu ser, explicou Sokurov em entrevista coletiva.
Rodado na Islândia, com atores alemães e falado em alemão, este é um filme com o qual Sokurov quis fechar um ciclo.
Tiziana Fabi/France Presse | ||
O ator Emile Hirsch, de "Killer Joe", em barco durante o Festival de Veneza |
"Moloch" (1999), sobre Hitler, "Taurus" (2001), sobre Lênin, e "O Sol" (2005), sobre o imperador japonês Hirohito, foram as três primeiras partes de uma tetralogia que o diretor decidiu fazer nos anos 1980 e que termina com "Fausto", uma figura simbólica com a qual fecha a série de grandes jogadores que perderam a aposta mais importante de suas vidas, nas palavras do cineasta.
E se o filme tem um lado desagradável, não se pode dizer o contrário de "Killer Joe", a última obra de Friedkin, baseada em um fato real e na qual a violência está presente da primeira à última cena.
Responsável por títulos como "O Exorcista" (1973), "Operação França" (1971) e "Viver e Morrer em Los Angeles" (1985), Friedkin recupera seu lado mais truculento para contar a história de uma família no mínimo surreal.
Chris (Emile Hirsch) discute com sua mãe porque ela roubou parte da cocaína que trafica. Por essa razão, vai em busca de seu pai, divorciado, e o convence a matá-la e, para isso, contratam um policial corrupto conhecido como "Killer Joe" (Matthew McConaughey).
Com requintes de paródia, atores exagerados e rios de sangue, Friedkin aposta na comédia e acerta no tom absurdo da situação para criar o humor negro que capta a cumplicidade do espectador.
"Muita gente pode achar que não é engraçado", afirmou Friedkin em uma entrevista coletiva na qual não parou de fazer piadas. "Mas é um filme muito divertido de forma muito obscura. É como quando você escuta um político americano dizer o que vai fazer pelo povo. É muito cômico".
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