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09/09/2011 - 21h28

Em meio a polêmicas, diretor do palácio de Versalhes se aposenta

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DE SÃO PAULO

Jean-Jacques Aillagon, 65, diretor do palácio de Versalhes, na França, anunciou sua aposentadoria nesta sexta (9). Com sua saída, as polêmicas mostras de arte contemporânea no suntuoso museu devem acabar.

Ex-ministro da Cultura francês, Aillagon comprou briga com conservadores franceses quando abriu as portas da residência do rei Luís 14 (1643-1715) para artistas contemporâneos.

A primeira mostra foi do artista norte-americano Jeff Koons, famoso por suas obras de grande apelo comercial. Seguiram-se exposições de Xavier Veilhan, Takashi Murakami e Bernar Venet.

Herdeiros da monarquia francesa e grupos conservadores reclamavam de que as mostras iam contra a herança do lugar, que tem decoração suntuosa.

Na época da exposição de Murakami, Aillagon disse que "fundamentalistas de extrema direita e grupos conservadores" queriam transformar Versalhes num "relicário de nostalgia pela França do antigo regime, ou uma França ensimesmada e hostil à modernidade"

Reportagem da Folha em novembro de 2010 mostrou a briga em torno das mostras em Versalhes.

A jornalista Catherine Pégard assume a direção do palácio em 30 de setembro.

Florian Kleinefenn/Efe
Obra "Tongari-Kin" (2004), do artista pop japonês Takashi Murakami, no interior do Palácio de Versalhes
Obra "Tongari-Kin" (2004), do artista pop japonês Takashi Murakami, no interior do Palácio de Versalhes
 

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