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29/09/2011 - 15h41

Guarda-costas de Jackson recusou entrevista de US$ 500 mil

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FERNANDA EZABELLA
DE LOS ANGELES

Alberto Alvarez, guarda-costas pessoal de Michael Jackson, disse que após a morte do cantor, em 2009, foi procurado por mais de 20 jornalistas com pedidos de entrevistas, alguns oferecendo até US$ 200 mil (R$ 340 mil).

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"Teve uma vez que ofereceram US$ 500 mil", disse Alvarez, durante depoimento no terceiro dia de julgamento de Conrad Murray, médico acusado pela morte do cantor.

Bastante emocionado, com a voz embargada, o guarda-costas afirmou que recusou todas as propostas, apesar de passar por dificuldades.

"Causou diversos problemas financeiros [a morte do patrão], fui de um grande salário para quase nada", disse Alvarez.

Ele também afirmou que, ao chegar ao quarto de Jackson na noite de sua morte, Murray fazia massagem cardiorrespiratória tentando reanimar o cantor, com apenas uma mão (esquerda).

Depois, Murray fez respiração boca-boca, enquanto Alvarez fazia a massagem. O médico disse, segundo Alvarez: "Esta é a primeira vez que faço boca-boca, mas eu preciso fazer porque ele é meu amigo".

Havia um tubo conectado ao pênis do cantor, além de uma máscara de oxigênio em seu rosto e outro tubo ligado a sua perna.

Os paramédicos chegaram em seguido ao quarto. Ao sair de ambulância da mansão, o guarda-costas foi falar com os papparazzi que aguardavam do lado de fora. "Pedi, por favor, este é um momento particular".

O promotor David Walgren perguntou ao guarda-costas se, durante algum momento, teve alguma indicação de que Jackson estava vivo, e ele respondeu que não.

 

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