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Filme perdido de Hitchcock, "The White Shadow" é exibido em Veneza
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DA EFE, EM ROMA
Considerado por muitos anos "o filme perdido de Alfred Hitchcock", o drama em preto e branco "The White Shadow" (1923) foi exibido pela primeira vez no Festival de cinema mudo de Pordenone, na Itália.
Embora o filme seja de autoria do cineasta britânico Graham Cutts, foi o gênio do suspense que cuidou praticamente de todos os detalhes: foi diretor-adjunto, diretor de arte, editor e escritor, informaram nesta segunda-feira (10) fontes do festival, onde esta "jóia" foi projetada na última sexta-feira (7).
Apesar de "The White Shadow" não ser o primeiro filme de Hitchcock, acredita-se que o célebre cineasta tenha dado seus primeiros passos como diretor justamente nele, quando tinha apenas 24 anos. Um dos fundadores do festival, Carlo Montanaro, que nasceu em 1980, disse que Hitchcock estava "se preparando para iniciar seus próprios projetos".
Montanaro contou que na Itália, até a década de 60, Hitchcock não havia sido avaliado de forma justa, e era visto apenas como um cineasta que fazia "bons filmes de suspense". "Depois entendemos a importância de sua linguagem", explicou.
Três dos seis rolos de filme de "The White Shadow" foram descobertos recentemente por um projeto da Fundação Nacional de Conservação Cinematográfica dos Estados Unidos. Eles estavam no Arquivo de Cinema da Nova Zelândia há 23 anos, quando foram doados pela família do colecionador neozelandês Jack Murtagh.
France Presse/ New Zealand Film Archive | ||
Cena do filme "The White Shadow", de 1923 |
O filme foi restaurado nos últimos meses, mas só com sua digitalização poderão ser recuperados fragmentos danificados pela passagem do tempo. Montanaro não descarta que, com a colaboração conjunta de cinematecas (que costumam ter arquivos com pedaços de filmes), seja encontrado o resto da obra. O idealizador do festival se mostrou otimista também em relação a uma possível distribuição em formato digital.
"The White Shadow" conta a história de duas irmãs gêmeas (interpretadas pela atriz Betty Compson) tão parecidas fisicamente como distintas em seu interior: uma é diabólica, e a outra, angelical.
Três minutos antes do final do filme, aparecem apenas frases contando o resto da trama, mantendo o suspense ao melhor estilo de Hitchcock.
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