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Jackson usou mais lorazepam do que médico admite, diz especialista
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DA REUTERS, EM LOS ANGELES
Michael Jackson tinha uma maior dose do sedativo lorazepam no organismo do que seu médico admitiu ter administrado no dia em que ele morreu, disse nesta quinta-feira (20) um destacado anestesista ao júri que examina o caso.
Testemunha diz que médico de Jackson não seguiu procedimentos corretos
Júri ouve última testemunha de acusação no caso Jackson
Steven Shafer, última testemunha da acusação no processo em que o médico Conrad Murray é acusado de homicídio culposo, disse também que o anestésico propofol não é letal quando consumido por via oral, o que derruba uma polêmica tese anterior da defesa de Murray.
A autópsia no corpo do cantor, morto em junho de 2009, mostrou que ele foi vítima de uma overdose de propofol em combinação com outros medicamentos, inclusive o lorazepam.
A promotoria diz que Murray foi negligente com seu paciente, mas o médico se diz inocente, e sua defesa alega que o próprio Jackson causou a morte ao ingerir doses adicionais quando Murray se ausentou do quarto do artista.
Reed Saxon/Efe | ||
O anestesista Steven Shafer em depoimento na quinta-feira (19) |
Shafer disse nesta quinta-feira que, levando em conta os horários em que Murray afirma ter dado lorazepam a Jackson, essas doses equivaleriam a apenas cerca de 10% da quantidade do medicamento encontrada na corrente sanguínea de Jackson durante a autópsia.
Respondendo a uma pergunta da promotoria, o anestesista disse ser "absolutamente" certo que Jackson consumira mais de 4 miligramas de lorazepam.
Shafer disse também que estudos em humanos e animais mostram que o propofol quase não é absorvido por via oral, já que o fígado elimina quase tudo.
Os advogados de Murray anunciaram na semana passada que desistiram da tese de que Jackson engoliu a droga sem o conhecimento do médico. Mas insistem que houve uma dose adicional, por via intravenosa.
Na quarta-feira (19), Shafer já havia feito duras críticas ao réu, e citou 17 violações dos procedimentos padrão que seu colega teria cometido.
Afirmou, por exemplo, que o propofol nunca poderia ter sido usado como sonífero -- um procedimento que ele qualificou como uma "Terra do Nunca da farmacologia."
Murray pode ser condenado a até quatro anos de prisão.
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