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Bolsas fecham em baixa nos EUA, mas Nasdaq tem leve alta
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DA REUTERS, EM NOVA YORK
As Bolsas de valores dos Estados Unidos fecharam em baixa nesta quarta-feira, pressionadas pelos declínios no setor de serviços de energia. Porém, a valorização de ações de empresas de tecnologia deu suporte ao índice Nasdaq e manteve o Standard & Poor's 500 próximo da máxima em quatro anos, apesar da queda no dia.
O Dow Jones, referência da bolsa de Nova York, recuou 0,35%, para 13.124 pontos. O S&P 500 teve desvalorização de 0,19%, para 1.402 pontos. O termômetro de tecnologia Nasdaq subiu 0,04%, para 3.075 pontos.
O índice-termômetro S&P 500, que teve alta de 11,6% até agora neste trimestre, encontrou compradores no nível de 1.400, que tem se mantido constante por cinco dias seguidos. Apoio neste nível sugere mais ganhos nas próximas semanas.
O setor de tecnologia avançou novamente, com o índice de tecnologia Nasdaq 100 subindo 0,4% no dia e 18% até agora neste ano. Isso ajudou o índice mais amplo Nasdaq Composite pelo dia.
"O que nós estamos vendo é uma correção em progresso. Diferentes grupos industriais estão sofrendo correções enquanto outros mostram força", disse Paul Nolte, diretor administrativo no Dearborn Partners em Chicago. "Os mercados de ações estão sendo contidos em geral pelo setor de empresas ligadas a tecnologia."
Uma série de dados econômicos positivos em semanas recentes impulsionou o avanço do mercado, e os recuos têm sido breves. Desde um declínio de três dias duas semanas atrás, o S&P 500 não perdeu mais de 0,3% em uma sessão.
O índice de serviços de petróleo PHLX Oil Services caiu 1,9% após a Baker Hughes dizer que espera que as margens de lucro do primeiro trimestre caiam radicalmente. Sua ação caiu 5,8%, para US$ 45,04, seu pior valor de fechamento desde meados de dezembro.
O índice do setor de energia do S&P 500 caiu 1%.
Num relatório nesta quarta-feira, o Goldman Sachs disse que as perspectivas de retorno futuro em ações relativas a bônus são tão boas quanto tem sido em gerações.
"Dadas as valorizações atuais, achamos que é hora de dizer 'um longo adeus' a bônus e abraçar uma 'longa e boa compra' para ações enquanto esperamos embarcar numa tendência ascendente nos próximos poucos anos", disse Goldman Sachs.
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