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26/04/2012 - 08h52

Inadimplência e recursos contra calote derrubam lucro do Santander

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DE SÃO PAULO

Atualizado às 09h58.

Pressionado por um cenário de maior inadimplência e de aumento nos recursos para a cobertura de calotes, a operação do Santander no Brasil reportou uma queda no lucro do primeiro trimestre.

O lucro líquido de R$ 1,766 bilhão, no padrão contábil brasileiro, representa um recuo de 3,3% na comparação com o mesmo período do ano passado. Já no padrão internacional, o lucro de R$ 1,723 bilhão é 16,8% inferior ao apurado um ano antes.

A carteira de crédito do banco totalizou R$ 199,333 bilhões, com acréscimo de 17,32% ante janeiro e março de 2011.

O índice de inadimplência, representado pelos atrasos superiores a 90 dias, atingiu 4,5% do total da carteira de crédito, mostrando elevação de 0,5 ponto percentual em relação ao mesmo período de 2011 e estabilidade quando comparado ao trimestre anterior.

A inadimplência de pessoa física alcançou 6,7%, aumento de 0,8 ponto percentual ante mesmo período de 2011 e leve queda de 0,1 ponto percentual frente ao quarto trimestre do ano passado. No segmento de pessoa jurídica, a taxa manteve-se estável em 2,4%.

O valor reservado para créditos duvidosos, em que há risco de calote, cresceu 44,3% na comparação com o mesmo período do ano passado, para R$ 3,09 bilhões. Um dos motivos apresentados pelo banco para justificar a alta foi a queda na receita de recuperação de crédito.

Os dados do Santander confirmam a tendência de piora no resultado do primeiro trimestre. Bradesco e Itaú, sob pressão dos altos índices de inadimplência, também mostraram um forte avanço dos recursos destinados para a cobertura de perdas com calote, o que pesou sobre os seus lucros.

O desempenho do setor na Bolsa refletiu o cenário mais adverso. As ações do Itaú fecharam em queda de mais de 5% ontem e o Bradesco recuou 2%.

 

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