Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
26/04/2012 - 15h10

Comércio e residências puxam consumo de energia em março

Publicidade

DA REUTERS

O consumo de energia elétrica no Brasil cresceu 6,1% em março em relação ao mesmo período do ano passado, para 38.575 GWh (gigawatts-hora). Já no primeiro trimestre de 2012, o consumo total cresceu 3,9% na comparação anual.

A alta em março foi influenciada principalmente pela demanda das classes comercial (10,6%) e residencial (8%), enquanto o consumo industrial mantém ritmo moderado (alta de 2,1%).

"Esta alta na baixa tensão é a maior deste dezembro de 2009", informou a EPE (Empresa de Pesquisa Energética) nesta quinta-feira.

O crescimento na classe comercial foi forte em todas as regiões do país e chegou a mostrar alta de 20% na região Norte.

Na região Sudeste, o maior centro de consumo do país, a classe comercial teve alta de 9%. "Houve influência do 'efeito calendário' e das condições climáticas, mas o impulso do consumo reflete também ritmo intenso da atividade setorial", informa a EPE ao se referir ao fato de o Carnaval de 2011 ter caído em março, o que reduziu os dias úteis naquele período.

Já a aceleração do consumo residencial --que foi de 6,8% no Sudeste e no Nordeste, de 14,5% no Sul, 8,5% no Centro-Oeste e de 5,3% no Norte- é explicada por temperaturas médias acima da verificadas no mesmo período do ano passado, com exceção do Norte.

Temperaturas mais altas incentivam o uso de equipamentos elétricos de refrigeração, como ar condicionado, por exemplo.

Já a indústria consumiu 15.510 GWh em março, sendo que o maior crescimento do consumo nessa classe foi nas regiões Centro-Oeste e Norte.

No Centro-Oeste houve aumento de 15,8% no mês passado diante da incorporação de novas cargas ligadas à expansão da produção de ferro-níquel na região.

Já no Norte, o crescimento de 8,4% no consumo industrial é explicado em parte, pelo aumento de 19,8% no Amazonas, diante de um número maior de dias de faturamento com um ajuste no cronograma da distribuidora de energia.

 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página