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08/05/2012 - 16h05

Governo deve adiar leilão de compra de energia

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DENISE LUNA
DO RIO

O governo brasileiro deverá adiar mais uma vez o leilão de compra de energia para 2017 (A-5), previsto para agosto, devido à dificuldade de obter licença ambiental para as hidrelétricas que vão participar da oferta.

De acordo com o presidente da EPE (Empresa de Pesquisa Energética), Maurício Tolmasquim, ainda não foi concedida licença ambiental para os três principais empreendimentos previstos para a licitação: São Manoel, Sinop e Cachoeira Caldeirão.

Segundo Tolmasquim, é fundamental obter a licença de São Manoel, maior hidrelétrica prevista para o leilão, de 700 MW, no rio Teles Pires, em Mato Grosso.

O leilão A-5 era previsto para ser realizado em abril. Por falta de licença ambiental foi adiado para 16 de agosto e poderá ganhar nova data.

"Caso não saiam as licenças, vamos ter que decidir se faremos um leilão sem hídricas ou se adiamos para o fim do ano", disse Tolmasquim.

ENERGIA SOLAR

O executivo informou ainda que entregará na próxima semana ao Ministério de Minas e Energia estudo sobre a energia solar, mostrando que em alguns Estados essa matriz já é competitiva.

"Em algumas áreas, os painéis fotovoltaicos [que geram eletricidade a partir da luz] já competem com a energia convencional. Tem áreas em que já é economicamente interessante", afirmou, sem revelar quais seriam essas áreas.

Ele informou que por enquanto essa competitividade se dá a nível do consumo individual, após resolução da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) que permite ao consumidor residencial abater da sua conta de luz o volume gerado por energia solar.

Tolmasquim informou ainda que o Brasil em 2013 vai entrar para o "Top 10" de países com capacidade instalada de energia eólica, ultrapassando Portugal.

Atualmente, o país tem uma capacidade eólica instalada de 1.509 MW, ocupando a 20ª posição desse ranking, e subirá para 5.183 MW no fim de 2013.

 

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