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Fibria espera vender Projeto Losango até fim do ano
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DA REUTERS
A produtora de celulose Fibria espera concluir a venda de terras no Rio Grande do Sul até o fim deste ano e está analisando propostas pelos ativos florestais.
O presidente da companhia, Marcelo Castelli, afirmou que a empresa mantém a posição sobre o projeto para uma nova linha de produção em Três Lagoas (MS), cuja ampliação está prevista para 2014.
Em maio do ano passado, a empresa informou que estudava vender os ativos florestais do Projeto Losango --plano que não foi levado adiante para uma fábrica da antiga VCP, que junto com a Aracruz deu origem à Fibria.
A operação se insere na estratégia de redução da dívida bruta da companhia, que no primeiro trimestre deste ano somava R$ 11 bilhões, alta de 8% sobre um ano antes.
Sobre o Projeto Losango, a empresa afirmou que o processo está em andamento e que já está comparando propostas, sem dar mais detalhes.
Sobre Três Lagoas, Castelli também evitou dar muitos detalhes.
"Nossa posição não está alterada quanto a Três Lagoas. A premissa da companhia é estar preparada. Temos toda a engenharia básica e conceitual em andamento, mas não estamos vendo ainda fundamentos e cenários mais consistentes a médio prazo para tomar uma decisão", disse o executivo, em teleconferência com analistas sobre os resultados do primeiro trimestre.
Em fevereiro, Castelli havia informado que a empresa iria tomar uma decisão sobre a construção de uma nova linha de produção de celulose até setembro ou outubro, com base no cenário mundial para o insumo.
CENÁRIO ECONÔMICO
Apesar da crise na Europa, a empresa está otimista com a demanda por celulose naquele mercado.
"A perspectiva é boa. As ordens de compras confirmam que o mercado europeu continua de forma positiva. A gente entende que não tem estoque no mundo inteiro e a demanda devido à produção de papel continua boa", afirmou o diretor comercial da Fibria, Henri Philippe Van Keer.
A empresa registrou vendas de 1,313 milhão de toneladas de celulose no primeiro trimestre deste ano, sendo que a Europa respondeu por 44% do total.
Sobre a Ásia, que respondeu por 28% das vendas, o diretor também se mostrou otimista. "A queda que os economistas veem em relação à Ásia, a gente entende que é relativo a redução de investimentos. Em relação ao consumo, a gente não sente essa redução. Inclusive temos clientes globais confirmando encomendas."
Mais cedo, a Fibria informou que registrou prejuízo líquido de US$ 10 milhões nos três primeiros meses do ano, revertendo um lucro de US$ 389 milhões obtido no mesmo período do ano passado. Segundo a empresa, a variação em relação aos mesmos meses de 2011 deve-se, em grande parte, à queda na receita líquida e resultado de operações descontinuadas.
Às 14h45, o papel da Fibria operava em queda de 1,18%, a US$ 14,28, enquanto o Ibovespa, índice de principais ações da Bolsa paulista caía 1,90%.
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